Kátia Abreu quer organizar CPMI com a criação de subcomissões, para que investigações tenham resultados mais rápidos

A senadora Kátia Abreu(PSD), apresentou requerimentos para criar três subcomissões na CPMI que investiga o contraventor Carlinhos Cachoeira. O objetivo é organizar os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. As investigações, se aprovado...

Com intenção de organizar os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, que investiga as relações entre agentes públicos e privados com o empresário Carlinhos Cachoeira, a senadora Kátia Abreu (TO), líder do PSD no Senado, apresentou requerimentos para criar três subcomissões da CPMI. "Para apresentarmos uma resposta à sociedade precisamos organizar os trabalhos", defendeu a senadora.

As investigações, se aprovados requerimentos, deverão ser divididas por temas. Entre eles, denúncias que envolvam interferências em processos licitatórios serão analisadas com a finalidade de elaborar estudos e apresentar proposições. “Além de analisar as condutas ilícitas, a subcomissão deverá sugerir que a Lei de Licitações nº. 8.666/93 seja aprimorada com objetivo de coibir fraudes”, disse a senadora.

A segunda subcomissão será criada para investigar especificamente as irregularidades supostamente cometidas pela empresa Delta. Já a terceira deverá analisar as contravenções praticadas pela organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira, como a exploração de jogos de azar.

Convocação do Prefeito de Palmas

Em 30 de maio, dias antes de a Imprensa Nacional divulgar a relação do prefeito Raul Filho com o grupo de Carlinhos Cachoeira, a senadora Kátia Abreu relatou aos parlamentares da CPMI que o Tribunal de Contas do Tocantins considerou ilegal um contrato para a coleta de lixo da Capital, firmado em 2006, entre a Prefeitura de Palmas e a empresa Delta. Na ocasião, a senadora apresentou requerimento para convocar o prefeito para esclarecer as irregularidades no processo de licitação, conforme apontado pelo TCE.

Kátia Abreu também solicitou a convocação do secretário municipal da Prefeitura, Pedro Duailibe, que, segundo escutas telefônicas da operação Monte Carlos, teria recebido 120 mil reais da empresa Miranda & Silva Construções e Terraplanagem Ltda pela venda de uma retroescavaderia, em agosto de 2011. A informação publicada pelo jornal Folha de S.Paulo revelou que o depósito foi realizado para Rosilda Rodrigues do Santos, ex-assessora da deputada estadual e primeira-dama de Palmas, Solange Duailibe, irmã do secretário. As propostas deverão ser apreciadas na reunião da comissão desta quinta-feira,5.(Da assessoria).

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