A senadora Kátia Abreu (DEM) falou à imprensa ontem, em entrevista coletiva após o evento na ATM, sobre a acusação de tentativa de invasão no Palácio Araguaia. “Foi uma atitude no mínimo cínica”, disse a senadora ao contar o episódio acontecido na noite deste domingo, 25. Para Kátia a situação a deixou “refém e desprotegida”.
Conforme explicou a senadora, a primeira-dama de Abreulândia ligou para o presidente do Democratas, João Oliveira questionando os motivos para o cancelamento do evento. “Nessa hora chamei todo mundo, ligamos para 18 prefeitos e todos já tinham sido informados de que o evento não ia mais acontecer”, explicou.
A senadora disse que o intuito dela assim como o de outros membros e assessores ao terem ido à frente do Palácio era para averiguar o que estava acontecendo e saber quem estava fazendo as ligações. Para Kátia, mesmo se ela tivesse entrado não seria uma invasão, já que o prédio é público.
Kátia conta ainda que o prefeito e a primeira-dama gravaram o número e que depois a equipe ligou e o número que tinha prefixo 3212 era do gabinete do governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB).
Instrumento
A senadora diz que apenas queria conversar com a pessoa que estava fazendo as ligações e saber o motivo. "Ela é instrumento do governador do Estado”, frisou a senadora que falou ainda que a atitude de ligar desmarcando o evento tinha o intuito de “bloquear e impedir um evento partidário”, disse.
Sobre a denúncia na Polícia Federal, a senadora explicou que era o único órgão que estava aberto no horário. "Isso é crime sim e é preciso ver o que está por trás disso", falou.
O governador Carlos Gaguim disse ao Site Roberta Tum que não aceita esse tipo de atitude no governo. Através de nota o governo alega que vai tomar medidas judiciais sobre a tentativa de invasão.
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