Os deputados estaduais subiram o tom na tarde desta quinta, 11, sobre um requerimento de autoria do deputado estadual Marcelo Lélis que pedia a realização de uma audiência pública para discutir a Proposta de Emenda Constitucional que cria O Tribunal de Contas dos Municípios.Conforme o pedido, a Comissão de Constituição e Justiça da Casa seria a responsável por organizar o evento.
O pedido foi apresentado em regime de urgência e foi rejeitado pelos parlamentares tendo somente quatro votos a favor. Dos 18 deputados presentes, além de Lelis apenas Luana Ribeiro (PR), Raimundo Palito (PP) e Osíres Damaso (DEM) votaram a favor. O requerimento vai agora em tramitação normal na Casa sendo que a PEC tem nove dias para ser votada pelos parlamentares.
A deputada Josi Nunes (PMDB) orientou os parlamentares a rejeitar a urgência. “Não temos necessidade de urgência ela entrará na data normal regimental e teremos a discussão necessária sobre a matéria”, justificou. Lelis rebateu a líder e argumentou que o regimento da Casa assegura a urgência na votação da PEC.
O deputado Stálin Bucar (PR) entrou na discussão e pediu que cada deputado votasse de acordo com sua opinião. “O plenário é soberano e os deputados são capazes para discutir esta questão”, apontou.
Lelis insatisfeito
O deputado Marcelo Lelis demonstrou indignação com a rejeição da urgência. “Cada um dos que votarem contra estará ferindo o regimento interno dessa Casa de leis”, disse o parlamentar. Para o deputado, é “inexplicável”a rejeição da urgência. “O projeto é polëmico e não entendo porque não buscar a discussão com os setores da sociedade”, questionou.
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