Mais de 70 vigilantes do Estado permanecem sem receber salários de empresa que presta serviço ao INSS: Sindicato busca solução

A empresa terceirizada Solução de Segurança e Vigilância Limitada, que presta serviço ao INSS no Tocantins, não paga o salário dos funcionários de Araguatins há quatro meses. A informação foi passada ao Site Roberta Tum pelo vigilante do município...

O vigilante de Araguatins, Ronaldo Alves Pereira, informou ao Site Roberta Tum que a empresa terceirizada Solução de Segurança e Vigilância Limitada, que presta serviço ao INSS no Tocantins, não está pagando o salário dos funcionários do município há quatro meses.

“No meu caso, não recebi o 13º e não tiro férias há dois anos. Essa situação não acontece só comigo,o problema e o mesmo de cinco funcionários de Araguatins. Estamos sendo prejudicados com a situação e pedimos uma solução”, desbafou.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Tocantins, Diolindo Pinto da Cruz, 78 vigilantes de todo o Estado sofrem com atrasos de pagamento e por causa da situação, o Sindicato entrou com uma ação contra a empresa no começo deste ano. “Já aconteceram duas audiências. Ontem aconteceu outra e na audiência a empresa alegava que devido a transição de governo a empresa entrou em decadência e que por isso não teria como pagar os funcionários. Estamos aguardando a determinação do juiz para que a empresa pague os retroativos a esses servidores”, explicou.

Ainda segundo o presidente, a empresa também está sendo prejudicada,  já que perdeu a licitação com outros órgãos devido a falta de pagamento. “No INSS a rescisão do contrato termina no final do mês, infelizmente a empresa não tem mais nenhuma credibilidade, tive informações que até na sede, em Goiânia, os funcionários estão sem receber”, informou.

Diolindo Cruz ressaltou ainda que a próxima audiência será realizada no dia 23 e que provavelmente na ocasião sairá uma decisão.

Sem explicações

O Site Roberta Tum entrou em contato com empresa Solução de Segurança e Vigilância para que a mesma se pronunciasse sobre o assunto, mas fomos informados que a empresa não poderia falar sobre o caso enquanto a ação não for julgada.

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