Mais de 800 servidores do IFTO fazem manifestação e paralisam atividades: categoria cobra reajuste de 22 %

Servidores do IFTO paralisaram as atividades por reajuste salarial e reestruturação do Plano de Cargos e Carreira. Aproximadamente 800 professores e técnicos administrativos da instituição cruzaram os braços nesta segunda, 18. Segundo o presidente Si...

Mais de 800 servidores, entre professos e técnicos administrativos, do Centro Federal de Educação Tecnológica do Tocantins (IFTO) paralisaram as atividades nesta segunda-feira, 18, no Estado. A greve faz parte de um movimento nacional da categoria.

De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica/ Seção Tocantins (Sinasef), Guilherme Bizzaro, a greve é por tempo indeterminado e tem como objetivo pressionar o governo por reajuste de 22,8% nos salários da categoria.

A greve atinge os quatro campi do Estado e nesta segunda nenhum setor do IFTO funcionou. Somente no Campus de Palmas, cerca 4500 alunos de cursos presenciais e à distância estão sem aula. Ainda nesta segunda os servidores saíram em passeata pelas ruas da Capital.

Reestruturação de cargos

Os servidores defendem uma completa reestruturação do Plano de Cargos e Carreira dos docentes e a equiparação com os servidores do Ministério da Ciência e Tecnologia. Outra reivindicação é a democratização das relações entre os servidores e a instituição. “Hoje algumas categorias de servidores não podem disputar eleição para cargos eletivos dentro da estrutura administrativa dos institutos federais”, argumentou Bizzaro.

A greve dos servidores e técnicos administrativos do IFTO acontece em conjunto com trabalhadores de outras instituições federais, como as universidades, o Instituto Nacional do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Antônio da Luz)

 

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