Mais lida: Avelino prega diálogo contra radicalismo

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Ponderado e conciliador, o deputado federal Moisés Avelino falou na noite de ontem, quarta-feira, 17, por telefone ao Blog da Tum, sobre a repercussão gerada no meio político após a decisão do PT de romper com o governo do estado. "Eu não comento decisão do PT, por que não pertenço aos quadros do partido e não me cabe julgar. Apenas sou solidário ao governador, como seria com outro companheiro que fosse atingido, como ele foi. Por isso assinei aquela nota, juntamente com o deputado Osvaldo Reis, me solidarizando. Não há como separar o PMDB do governador", reafirmou. Confira a entrevista:

Dr. Moisés, como o senhor avalia o rompimento do PT com o governo do Estado?

Moisés Avelino - Olha, eu não comento decisão do PT, até por que não pertenço ao partido. Não me cabe julgar uma decisão de outro partido. Apenas sou solidário ao governador, como seria com outro companheiro de partido que fosse atingido, como ele foi. Ontem algumas pessoas me ligaram, querendo que eu comentasse o assunto e eu preferi não entrar no mérito de uma decisão de outra agremiação política. Agora, com o governador Marcelo Miranda sou solidário. Não há como separar o PMDB do governador,por isso assinei aquela nota com o deputado Osvaldo Reis.

Deputado, o seu nome tem sido lembrado como virtual candidato ao governo do estado, e o PT é um aliado histórico do PMDB, pelo menos nos últimos anos... o senhor acha que ainda pode vingar uma aliança com o PT depois disso?

Moisés Avelino - Primeiro eu não sou candidato a governador. Nunca me coloquei como candidato. Lá na convenção do partido eu defendi que o PMDB tenha candidato a governo, mas não por que quero ser. Defendo por que somos governo, temos o maior partido, e não há por que não ter candidato. Não tenho intenção nenhuma de pleitear. Sobre ser aliado, acho que tudo depende do momento político. O fato de ser aliado ontem, não determina que será hoje. Isso vai depender da compreensão do momento político.

Mas o PMDB trabalhará buscando alianças, isso inclui o PT num outro momento?

Moisés Avelino - O PMDB deve trabalhar para compor um projeto. Tem que se conversar com todos os segmentos, sem excluir ninguém. Lógico que temos duas vagas para senador, e uma é do governador Marcelo Miranda. Mas existe outra vaga, outros espaços. O que eu acho é que radicalismo não leva ninguém a nada. Pode estar faltando diálogo. Temos que sentare levar em conta que para construir uma aliança tem que haver sacrifício. Quando eu tomei a iniciativa de buscar o deputado Osvaldo Reis e buscar o entendimento, a união do PMDB naquele momento foi visando isto.

E o senhor é candidato a quê ano que vem?

Moisés Avelino - Eu não sou candidato a nada, e sou candidato a tudo. Vai depender do momento político, e dos companheiros. Se depender de mim quero ser um colaborador neste processo, e confiar que quem está conduzindo, o fará da melhor maneira. A gente está numa fase em que quer contribuir com o estado e com o grupo político. Sem imposições de candidaturas.

A sua intenção a princípio então seria disputar a reeleição?

Moisés Avelino - No Tocantins nada está definido. No momento o que eu vejo pra mim é uma luz neste sentido, de buscar a reeleição. Também não acho que vai ser uma disputa tranquila. Pelo contrário, acho que a eleição do anoque vem será bastante disputada.

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