Marcus Vinícius de Castro Vitoriano (Parazinho) preso na Operação Candy Shop foi condenado na última sexta-feira, 26, a cinco anos e seis meses de reclusão. A informação é do juiz Luiz Zilmar que explicou ao Site Roberta Tum que Parazinho respondia a dois processos. Segundo o juiz o acusado ainda pode recorrer da decisão.
“No primeiro julgamento que aconteceu no dia 16 de maio o suspeito foi desclassificado e identificado apenas como usuário. A partir disso, o processo do Marcus foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal onde ele respondia por crime de uso de entorpecentes, já neste segundo julgamento o mesmo foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão por ter sido encontrado com ele 320 gramas de maconha e também LCD”, informou.
Ainda segundo o juiz, os presos Leandro Ferreira Maciel (Chacal) e Giselle Nunes Veiga ainda devem ser julgados. “Eles respondem a dois processos também . Foram julgados a primeira vez por tráfico de drogas e falta o julgamento de associação ao tráfico, pois são processos diferentes, mas acredito que o julgamento deles deve demorar, porque a prioridade no momento é de outros processos nos quais os suspeitos não estão presos”, finalizou.
Presos
Foram presos na operação Leandro Ferreira Maciel (Chacal) ,Giselle Nunes Veiga, Thiannine Nunes Martins(Ninne), José Lucas Palhares Barbosa, o empresário José Nelson Andrade Barbosa (Zé Nelson),Thiago Nunes de Souza Martins (Thiago Bob) , Eduardo Borges Monteiro (Dudu) e Marcus Vinícius de Castro Vitoriano (Parazinho)
Entenda
A Polícia Federal realizou a Operação Candy Shop em março, voltada à repressão do tráfico interestadual de drogas e associação para fins de tráfico. Foram executados 10 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal da Capital. Os mandados foram cumpridos em Palmas, Goiânia e São Miguel do Araguaia/GO, sendo empregados mais 70 policiais federais das Superintendências de Tocantins e Goiás e da Delegacia de Polícia Federal de Araguaína.
Foram apreendidas diversas substâncias entorpecentes, como ecstasy, LSD, cocaína e maconha. As investigações revelaram que a organização criminosa era responsável por abastecer usuários das classes média e alta na capital, principalmente quando da realização de shows e festas na cidade.
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