Mais um vídeo de nu cai na rede e rapaz de Palmas vira alvo de piadas

A sexta-feira vai terminando e o final de semana chegando com um assunto incômodo borbulhando na rede...

 

Correu no WhatsApp nos últimos dias, compartilhado por muitos, mas postado originalmente não se sabe por quem, um vídeo em que um rapaz relativamente conhecido nas rodas da galera jovem de Palmas expõe o corpo e oferece uma cena íntima para uma moça chamada Verônica...

 

Feito numa WebCam o vídeo virou alvo de piadas maldosas e comentários absolutamente cruéis sobre forma e tamanho dos dotes do rapaz, imediatamente apelidado. De forma pejorativa.

 

Fico imaginando o quanto ele já deve estar sofrendo com as repercussões.

 

Recusei a pauta sobre o assunto, mas resolvi fazer um comentário mais genérico sobre o tema para chamar a atenção para a super exposição do corpo que a juventude vem fazendo, usando todas as ferramentas da tecnologia.

 

Desde as famosas fotos íntimas de Carolina Dieckmann - que foram criminosamente utilizadas e renderam até uma lei sobre o acesso a material desta natureza - até o recente caso da moça de Goiânia, filmada em pleno ato sexual por um ficante e que virou piada na rede, muito se discute sobre este tema.

 

O que fazer para evitar cair na teia da reproduçãoo instantânea que ninguém consegue conter? E o pior: como sobreviver a maldade e crueldade das pessoas que não poupam veneno nos seus comentários?

 

Dá o que pensar a que ponto chegamos.

 

O fato é que jovens e adolescentes usam com uma liberalidade nunca vista, seus corpos. E registram seus relacionamentos íntimos das mais variadas formas. Vídeos na webcam ou no celular, fotos nas poses mais variadas se tornaram coisas corriqueiras.

 

O erro é: o que era para ser íntimo, corre o risco, cada vez mais, de se tornar público, destruindo vidas de famílias inteiras, marcando as pessoas, levando a depressões para ficar no mais pequeno dos problemas e consequências.

 

Mais do que nunca, a regra de ouro para preservar a intimidade é não expô-la. Até que hajam formas de maior controle do que é compartilhado, faz bem quem menos se arrisca.

 

Só assim se evitará o sofrimento das consequências que advêm quando o que era íntimo fica público e o que era engraçadinho se torna um filme de terror.

 

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