As casas foram projetadas observando os costumes e demandas das quebradeiras, com maior espaço interno, armadores de rede e depósito para guardar o coco. O investimento nas obras foi de R$ 22 milhões, numa parceria entre os governos federal e estadual. As 884 famílias beneficiadas com as casas populares foram escolhidas pelas associações das quebradeiras. Todas elas moravam em casas de palha.
O governador Marcelo Miranda assumiu com Raimunda Gomes da Silva, a dona Raimunda, ícone das quebradeiras de coco do Tocantins, o compromisso de melhorar as condições de vida das quebradeiras, durante lançamento do documentário “Raimunda, a quebradeira”, em março de 2007. Após o compromisso, o governador determinou à Secretaria Estadual de Habitação e Desenvolvimento Urbano a elaboração de um projeto de casas populares, que levasse em conta as necessidades das quebradeiras.
Com um ofício do governador Marcelo Miranda, dona Raimunda levou o projeto ao conhecimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que determinou a inclusão da obra no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento.
Além das casas populares, as quebradeiras de coco já receberam diversos outros benefícios do governo estadual, como assistência técnica do Ruraltins – Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins, incluindo instruções para acesso a recursos do Pronaf – Programa Nacional da Agricultura Familiar, além de cursos de capacitação, oferecidos pela Secretaria Estadual de Trabalho e Desenvolvimento Social, entre outros benefícios.
Comentários (0)