Maurício Manduca se entrega a polícia nesta quarta; lobista estava foragido há mais de dez dias

O lobista Maurício Manduca, um dos três foragidos da Justiça que tiveram a prisão temporária decretada por suspeita de envolvimento em um esquema de fraudes em contratos públicos, se apresentou no começo da tarde desta quarta-feira, 1º, na Corregedo...

O lobista Maurício Manduca , acusado de participar de esquema de fraude em licitações no Tocantins durante a gestão do ex-governador Carlos Gaguim (PMDB), e um dos três foragidos da Justiça que tiveram a prisão temporária decretada por suspeita de envolvimento em um esquema de fraudes em contratos públicos, se apresentou no começo da tarde desta quarta-feira,1º, na Corregedoria da Polícia Civil de Campinas. Ele era procurado desde o dia 20 de maio e deve permanecer na cadeia anexa ao 2º Distrito Policial.

Investigação

Manduca é investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco) como representante do empresário José Carlos Cepêra, juntamente com o outro lobista Emerson de Oliveira, para fazer o intermédio e negociação em fraudes de licitações e também pagamento de propina. Emerson de Oliveira se entregou na última segunda-feira,30, e foi solto no mesmo dia depois de prestar depoimento à Promotoria e entregar documentos e gravações.

Das vinte pessoas que tiveram a prisão temporária decretada, duas continuam foragidas: o empresário José Carlos Cepêra e o empresário do ramo de eventos Ivan Goretti de Deus.

Grampo

Uma gravação em fita cassete encontrada pelo Ministério Público na casa de Maurício Manduca mostra uma conversa entre ele, o lobista Emerson de Oliveira e o empresário Gregório Vanderlei Cerveira, dono da empresa Hidrax, que também está sendo investigada por denúncias de fraudes em contratos com a Sanasa pelo Gaeco.

Manduca e Emerson, que segundo as investigações da Promotoria são dois nomes conhecidos nos bastidores do Poder Público de muitas cidades da região, saíram do anonimato em setembro do ano passado quando veio à tona a operação do MP que prendeu oito pessoas, apreendeu carros e deixou evidente o esquema que depois ganhou outras dimensões. Os dois são representantes das empresas de José Carlos Cepêra, que fecharam contratos com a Sanasa. (Com informações da EPTV)

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