A 13º edição do Movimento pela Vida, realizada no auditório do Bloco III na Universidade Federal do Tocantins- UFT, debateu nesta quinta-feira, 7, em uma mesa redonda a "Transição Planetária: Mitos e Verdades". Estiveram presentes os jornalistas, Sebastião Vieira, Marly Santos e o astrólogo, músico e escritor do Rio de Janeiro Waldemar Falção. A mesa foi mediada pela jornalista Roberta Tum.
Durante evento a mediadora da mesa destacou que é preciso que os profissionais da área da comunicação se preocupem com o que informar e como informar a população. “Porque tudo que acontece no mundo vai refletir sobre a gente. Precisamos nos questionar. O que estou disposta a sacrificar pelo meu conforto para não prejudicar a terra, utilizando meios alternativos?", enfatizou a jornalista.
Debates
Na ocasião, a jornalista, Marly Santos, diretora da Semades, com mestrado em Londres, na área ambiental informou que há mais de 30 anos são debatidas as mudanças climáticas do ponto de vista da análise científica. “Esse número de gases na atmosférica tem causado sérios prejuízos aos seres humanos e a fauna . Se não pararmos de emitir gases do efeito estufa teremos sérios problemas na segunda metade deste século, como por exemplo, um colapso econômico, teremos que gastar muito dinheiro para reverter o problema que a sociedade vai enfrentar. Precisamos usar tecnologias limpas, mas é preciso que o governo esteja disposto a investir primeiro para estabilizar as emissões “, explicou.
Ainda segundo Marly é preciso tomar uma atitude logo. “Até 2025 é previsto que a temperatura da terra aumente 5º graus, isso vai gerar falta de água na maior parte do planeta, tufões, furações e tempestades porque a Transição planetária já começou e temos sentido esses efeitos no nosso dia a dia, por isso, precisamos tomar uma atitude”, enfatizou.
Planeta em transição
Na oportunidade o astrólogo Waldemar Falção, disse que nos próximos sete anos o planeta vai passar por uma transição muito intensa. “ Através de desastres naturais e econômicos financeiros, estamos vivendo uma crise que abrange o planeta inteiro. Parece faltar a vontade política para perceber esse problema. Para quem viu o filme 2012, que é uma grande brincadeira com uma coisa séria, é possível perceber em até que ponto certas elites estão informadas sobre coisas que já estão acontecendo e não são divulgadas”, pontuou.
Falção destacou também que o problema da "desinformação" é algo muito sério. “Vem de um lado os sensacionalistas que falam que neste ano o mundo vai acabar. É preciso deixar claro que o planeta não acaba de um dia para outro, nós até podemos ser extintos, mas a terra não. Acho que 2012 não é o fim mas o começo de um novo tempo, com transformações é claro”, destacou.
Tema importante
Ainda na ocasião o jornalista Sebastião Vieira de Melo destacou alguns temas que, segundo ele, precisam ser considerados. “ Como por exemplo, as marchas solares que têm provocado mais terremotos e erupções, que além de interferir na nossa proteção interferem nas placas tectônicas. É só entrarmos no site Painel Global que é responsável por monitorar todos os eventos principais da terra, para percebermos o aumento da quantidade de terremotos próximos ao Chile e ao Japão”, contou.
Para finalizar Vieira de Melo destacou que é preciso filtrar o que é visto na internet e que esse tipo de assunto não entra na pauta da mídia. “ Existe uma manipulação fantástica. Somente um grupo pequeno que está preocupado com isto noticia. Assim se algo de muito grave acontecer muitos serão pegos de surpresa”, finalizou o jornalista.
Ao final foi proposta a criação de um grupo de discussão permanente para informar as pessoas de uma possível crise no Meio Ambiente.
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