O PMDB tocantinense vai ter que se ajustar de forma a acomodar os grupos do governador Marcelo Miranda, hoje representado pelo presidente estadual, Derval de Paiva e da Ministra Kátia Abreu, proporcionalmente, conforme acordo estabelecido lá atrás num acordo que evitou confronto em convenção.
A orientação clara é do vice-presidente Michel Temer, que telefonou para Derval chamando para um encontro em Brasília e foi taxativo: quer solução para o impasse criado com o grupo da ministra até quarta-feira.
Derval recebeu ainda um convite da Ministra Kátia Abreu para reunir-se com ela antes do encontro com Temer. O porta-voz de Kátia a Derval foi o filho, Iratã Abreu.
Impasse sobre acordo
Com os cargos divididos no Diretório, na Executiva e na representação do partido em Brasília, nas votações do Diretório Nacional, o acordo entre os grupos de Marcelo e Kátia, esbarrou na decisão de Derval de Paiva de mandar rever as comissões provisórias criadas no período em que a Ministra manteve a presidência da Comissão Interventora. Pedido neste sentido já havia sido feito pela deputada federal Josi Nunes.
O embate entre os grupos rendeu troca de farpas entre o deputado federal Carlos Gaguim, que acompanha a Ministra Kátia Abreu e o presidente Derval de Paiva.
Mediando a nova crise do PMDB no Tocantins está o vice-presidente Michel Temer, com quem o acordo foi tratado. Segundo Gaguim, a manutenção das comissões foi tema do acordo, Já Derval afirma que não fez acordo neste sentido.
Pelo visto, o juiz da questão será novamente o vice-presidente da República, com quem o assunto foi tratado.
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