Ministro da Previdência elogia criação do Fenajprev

O ministro da Previdência Social, José Pimentel, avaliou como positiva a iniciativa de oferecer aos jornalistas o Plano de Previdência de Contribuição Definitiva. A ponderação foi feita durante a solenidade de lançamento, em Belo Horizonte, do Plano ...

Segundo o ministro Pimentel, o estado nacional ganha com o sistema associativo porque “gera poupança a todos os trabalhadores brasileiros. Ganham também os jornalistas, porque vão aportar recursos num sistema que não gera imposto”, disse. Pimentel lembrou que essa experiência em Previdência Complementar começou em 2004, após as Leis Complementares 108 e 109. “É importante que os jornalistas fortaleçam o plano e que daqui a anos possamos olhar pra trás e dizer que foi a melhor decisão a criação do Fenajprev”, completou.

O presidente do Instituto Nacional de Seguro Social, Valdir Simão, lembrou que o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) é a “base de proteção social brasileira a que todos os jornalistas também têm direito”, mas ressaltou a importância da Previdência Associativa como complementar a esse sistema.

O secretário de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social, Ricardo Pena, informou que, além dos jornalistas, a Previdência Associativa já engloba outras categorias profissionais. “Hoje, há dentistas, advogados, médicos e magistrados e, agora, os jornalistas. Esse trabalho só esta começando, agora é preciso investir em informação”, referindo ao papel da Petros, como administradora do plano.

O Plano de Previdência de Contribuição Definida terá inicialmente a adesão de sete sindicatos instituidores dos Estados do Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Tocantins, Pernambuco e do Paraná. Essas entidades contam, hoje, com aproximadamente 18 mil filiados, que podem aderir ao plano.

A expectativa da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) é a de que outros sindicatos de jornalistas venham participar do Fenajprev, beneficiando a mais de 40 mil jornalistas sindicalizados com esse modelo de cobertura previdenciária. A adesão é individual e voluntária.

O presidente da entidade, Sérgio Murillo lembrou que este momento novo passou por um longo processo de debate e discussões, e foi decidido no conselho de representação, por unanimidade. “Os sindicatos dos jornalistas estão oferecendo a possibilidade de cada profissional planejar seu futuro”, disse.

De acordo com a Petros, o Fenajprev não tem limite mínimo de idade para adesão. O único requisito é que o profissional seja um jornalista – de carteira assinada ou free lancer - associado a um dos sindicatos instituidores. A partir dos 55 anos de idade e de cinco anos de contribuição será possível ter direito a uma renda calculada com base no saldo acumulado.

A Petros, em parceria com a Mongeral Seguros e Previdência, oferecerá ainda uma cobertura adicional para o risco de morte ou invalidez aos participantes do plano previdenciário.

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