Após 35 horas de protestos interrompendo a pista que dava acesso ao aterro sanitário de Palmas os moradores da Comunidade São João, região sul da Capital, fecharam um acordo com os representantes da Prefeitura de Palmas. Os protestantes reivindicavam melhorias na pista que dá acesso aos assentamentos São João, Mariana e chácaras particulares, além da manutenção de duas pontes na região que estavam em estados precários.
A representante do movimento Roseane Nunes Barros, contou ao Site Roberta Tum nesta sexta-feira,26, que na tarde de ontem os secretários da Prefeitura e o secretário da Agência de Serviços Públicos de Palmas, juntamente com um representante da justiça foram até o local do manifesto e fecharam um acordo.
”Nós fechamos um termo de acordo com quatro cláusulas e o documento diz que em até 15 dias a Prefeitura se prontifica a fazer o serviço que estávamos reivindicando. Mas se dentro desses 15 dias o acordo não for cumprido, nós iremos para o mesmo local e ficaremos lá por tempo indeterminado”, frisou Roseane.
Vias paralisadas
Os protestantes paralisaram na quarta-feira, 24, uma via que dava acesso ao aterro sanitário e também a pedreiras de Palmas. O serviço de recolhimento de lixo da Capital ficou interrompido durante o protesto. Somente os caminhões que recolhem o lixo hospitalar podiam passar. “Esse protesto foi importante para que a sociedade e o poder público perceba que somos um povo unido e lutamos pelos nossos direitos”, destacou Roseane Barros, que agora diz aguardar o prazo de 15 dias para o cumprimento do acordo com a Prefeitura.
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