Os moradores de Almas convivem há alguns anos com a “valeta do monjolo”, título concedido a uma valeta que corta o centro da cidade e divide o Setor Monjolo e o Setor Aeroporto. Segundo as informações do morador da cidade, Rinaldo Moreira, a valeta foi aberta no primeiro mandato do ex-prefeito Osmar Lima (PSDB), para a construção de uma galeria de escoamento de águas.
De acordo com Moreira, a situação é grave e a cada chuva a veleta aumenta. “O que está agravando a situação é que a cada chuva se abre uma cratera no João Alves, nesta mesma valeta, que está para engolir as casas”, destacou o morador que afirmou ainda que a prefeitura joga entulho de construção no local. “O que isto significa? Que se chover forte, a cratera pode crescer mais rápido”, afirmou.
Moreira informou à equipe do Site Roberta Tum, que hoje a valeta evoluiu. “Transformou-se em uma perigosa cratera e está rompendo pouco a pouco e pode atingir as casas que estão perto”, destacou o morador que questiona às autoridades quando a obra de construção da galeria vai começar.
Aguardando recursos
Ao Site RT, o ex-prefeito e atual secretário de Infraestrutura de Almas, Osmar Lima, informou que a valeta sempre existiu. “O local se refere a uma passagem para escoamento de água”, destacou o secretário que informou ainda que não abriu a valeta. “Com o passar dos anos, devido à passagem das águas a vala se abriu”, informou.
Segundo o secretário, o recurso para a construção da galeria já foi solicitado ao governo e o senador João Ribeiro (PR) tem buscado a captação do referido recurso. “Dependemos da liberação dos recursos que vem de Brasília, porém o investimento é alto o que dificulta e demanda tempo”, informou Lima ao destacar que as devidas providências foram tomadas. (Fábio Coêlho)
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