Mourão toma posse chamando oposição para o debate

Ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão toma posse na secretaria extraordinária de Assuntos Estratégicos com um discurso forte de defesa do governo. O novo secretário convocou deputados e base aliada a chamar oposição e sociedade para o debate: "...

Numa solenidade bastante prestigiada, em que a sala de reuniões e os corredores de acesso foram tomados por autoridades, familiares, imprensa e populares, tomou posse na tarde desta terça-feira, 28, no Palácio Araguaia o novo secretário extraordinário de Assuntos Estratégicos, Paulo Sardinha Mourão. Acumulando no currículo mandatos de deputado federal e prefeito de Porto Nacional o novo secretário “foi pra cima” da oposição.

“Vamos ao debate! Vamos à comparação com os nossos opositores. Vamos comparar este governo de pouco mais de seis anos com quem ficou 10 anos no poder. Nós construímos 28 mil casas, contra menos de 10 mil deles, Marcelo Miranda asfaltou uma média de 500 km ano, enquanto o outro governo ficou em torno de 278 km. Façam este debate com a oposição a partir de amanhã na Assembléia”, sugeriu ele aos deputados presentes.

Momento decisivo

O fato de estar assumindo uma secretaria de articulação para desenvolvimento de projetos estratégicos para o Estado, num momento de críticas ostensivas ao governo, foi abordado por Mourão. “Eu convoco a imprensa do nosso estado a dizer não ao golpe! O maior ganho que vossa excelência está dando à sociedade, além de todas as realizações que este governo faz é instalar a democracia de fato e de direito neste Estado”, argumentou.

Mourão disse buscar “na filosofia a resposta para entender tantas críticas e solavancos que este governo sofre”. Ele relembrou o iluminismo e o advento da razão sobre os dogmas religiosos e o poder dos reis, como movimento que trouxe os conceitos modernos de democracia. O secretário reclamou ainda da manipulação – que segundo ele é feita - dos fatos. “Esta é a situação posta pelo grupo opositor, a da manipulação dos fatos e do acirramento das paixões. Nós não vamos permitir que um golpe seja dado em cima de um governo eleito legitimamente pelo povo, com mais de 50% dos votos, no primeiro turno”, finalizou.

Comentários (0)