No MEC, os professores ouviram a confirmação dos argumentos que levaram ao descredenciamento da Unitins, entre os quais está a inversão contratual que passou a delegar atribuições à Eadcon, instituição parceira da Universidade, mas que não é credenciada. “Segundo o MEC, o espelho atual de EaD não tem condições de continuar e dificilmente o descredenciamento será revertido no Conselho Nacional de Educação, sendo necessário pensar em uma nova modelagem de Educação à Distância”, afirma o professor Joran Júnior, membro da comissão que esteve no Distrito Federal.
Eles tiveram acesso a documentos que relatam todo o processo administrativo que provocou o descredenciamento da Universidade. De posse dessas informações, visitaram os deputados federais e senadores do Tocantins, explicando a situação da Unitins e buscando o comprometimento deles no esforço por uma solução. Toda a bancada assinou um ofício enviado à Presidência da República, solicitando uma audiência para esclarecer os pontos que ainda geram incertezas no processo. “A nossa causa é apartidária, mas a articulação política é importante para pressionar as autoridades a discutir e propor alternativas para o caso da Unitins”, defende o professor Alcides Nascimento, membro da comissão. Na tarde desta segunda-feira, dia 14, os professores apresentaram os resultados da viagem à comunidade acadêmica da Unitins.
Próximas Ações
As próximas ações do Movimento serão solicitar uma reunião com o Conselho Curador da Universidade e elaborar um novo projeto para a Educação à Distância, dentro das exigências impostas pelo MEC, com vistas a um novo credenciamento. Uma subcomissão formada por professores e técnicos já está trabalhando neste projeto, que será apresentado juntamente com a proposta do Movimento para a expansão dos cursos presenciais da Instituição.
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