MST leva mulheres às ruas e à sede da Faet em protesto contra o Agronegócio

Mulheres de vários municípios do Estado fizeram marcha pelas ruas da capital e depois em frente á Federação de Agricultura protestaram contra o agronegócio. Cerca de 800 manifestantes atacaram ainda a senadora e presidente da Confedereção nacional da...

Na manhã desta segunda, 8, cerca de 800 mulheres de vários movimentos sociais, munidas de faixas e cartazes, manifestaram em frente à Federação da Agricultura e pdo Estado.Num ato coordenado por manifestantes da Via Campesina, do Movimento dos Sem Terra, e Comissão Pastoral da Terra,os manifestantes saíram pelas ruas de Palmas e em frente à sede da federação fizeram uma fogueira simbólica contra o agronegócio e os recursos públicos do governo para financiá-lo.

Para os manifestantes, o projeto que trata do agronegócio não traz benefícios para a população rural e vai contra os ideais de luta da reforma agrária. A senadora Kátia Abreu (DEM), uma das defensoras do agronegócio, foi alvo da manifestação.Um boneco com fotos da senadora foi queimado em frente à entidade.
 

Mulheres quebradeiras de coco da região do Bico do Papagaio também participaram da manifestação. Os gritos pediam melhor distribuição de terra e igualdade nos direitos da mulher. As manifestantes se pronunciaram diretamente contra a senadora.

Uma das coordenadoras do movimento, Maria Divina explicou ao Site RT que a mobilização faz parte também de uma ação nacional contra o agronegócio. “ A senadora é a que mais defende o agronegócio, entendemos que esse projeto não é viável para o campo e está trazendo morte e desemprego para nossa terra”, disse.
Segundo os manifestantes, o agronegócio foi o responsável pela demissão de quase 750 mil trabalhadores rurais.

PM acompanha

O diretor geral da Faet, Paulo Lima explicou ao Site RT que ficou sabendo da manifestação através de uma ligação anônima. Assim que ficaram sabendo os funcionários da Faet acionaram a polícia que protegeu a área frontal da entidade da possibilidade de ocupação. Alguns manifestantes jogaram tinta na frente da entidade e pixaram alguns trechos da calçada.Um efetivo de 22 policiais foi acionado para acompanhar a manifestação.O presidente da Faet, Júnior Marzola está em Araguaína. 

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