O governador Marcelo Miranda criticou a divulgação de datas relacionadas ao momento exato que terá que deixar o cargo. “Isto surge com o objetivo de desestabilizar o governo”, disse ele, emendando “eles não vão conseguir”. Prosseguindo neste tom o governador disse: “Nos balearam. Mas ainda tem segundo tempo e a prorrogação. Os governadores são passageiros. Aquele gabinete não é nosso, é de mais de um milhão de pessoas,” sustentou.
Legitimidade
O primeiro pronunciamento foi do presidente da Fundação Cultural do Tocantins (FCT) Júlio César Machado, que destacou a legitimidade do mandato governador. “A legitimidade vem do povo. Se tem uma coisa que este casal (Marcelo Miranda e Dulce Miranda) tem é legitimidade. As pessoas clamam a sua permanência. O papel é frio, aceita o que a gente escreve. Existe muita coisa para se discutir no ordenamento do direito,” destacou. Júlio césar citou os presos políticos do período da ditadura militar, Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul e Jesus Cristo como exemplos de luta em seu discurso.
Seguindo a mesma linha o secretário de Habitação, Aleandro Lacerda, destacou as virtudes de Marcelo Miranda entre elas a humildade. “Não é fácil ser gestor. Com o governador a gente aprende a ter humildade. Ele realiza ações legítimas de um governo responsável,” comentou.
Josi e Nilmar lembram o outro lado
A deputada estadual Josi Nunes (PMDB) também fez uso da palavra. Na ocasião ela agradeceu por ser líder do governo na Assembléia Legislativa e fez referência a oposição. “O governador nos dá liberdade.Só reconhece o que é liberdade quem viveu os dois lados e eu vivi,” ressaltou. A deputada federal, Nilmar Ruiz (DEM) também afirmou conhecer os dois lados. “É muito difícil ter um governador amigo, sensível e humilde como Marcelo Miranda”.
Comentários (0)