No dia 8, próxima sexta-feira, a nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa será eleita em meio aos rumores habituais que cercam eleições na Casa.
Os mais recentes: de que cada voto custa uma valiosa quantia em dinheiro, paga parcialmente antes e finalizada após a confirmação do resultado; que novamente haverão votos marcados, para identificar os votantes diante do candidato com quem fez compromisso; de que o Palácio Araguaia escalou interlocutor para tentar reverter o resultado, que caminha claramente para a vitória do deputado de Gurupi, Mauro Carlesse.
O que é lenda e o que é verdade dificilmente saberemos já que ninguém em sã consciência confessa práticas pouco republicanas. Ainda mais em se tratando de uma eleição que vai escolher o terceiro na linha sucessória natural do governo, em circunstâncias naturais. E o primeiro, caso a história se repita com nova cassação de governador, como quer o Ministério Público Eleitoral, no extenso relatório do voto em favor da cassação do diploma de Marcelo Miranda e sua vice.
Se não fosse por nada além disso, as águas de Julho deste 2016 já poderiam ser consideradas turbulentas o suficiente para agitar o verão de ventania intensa no Tocantins.
Mas outra questão agita, desta vez, os palmenses em especial. Este é o mês que abre oficialmente o prazo para convenções em que os partidos indicarão seus candidatos ao Paço Municipal.
Duas frentes partidárias se agitam para tentar chegar a um nome, cada uma delas.
A Frente por Palmas, que abriga os partidos palacianos, tem em Cláudia Lelis(PV) e Derval de Paiva(PMDB), seus dois nomes colocados. Nesta, são sete partidos que prometem entregar no próximo dia 11, segunda-feira, uma decisão em torno do nome que vão apoiar. Os critérios de escolha: pesquisa, estrutura de campanha e apoio, dentro do bloco, do maior número de legendas.
A outra Frente Popular, por sua vez tem os nomes da deputada Luana Ribeiro, do PDT, do empresário Fabiano Parafuso, do PRTB, do deputado Wanderley Barbosa(SD) e do Pastor João Campos(PSC), entre os que trabalham pré-candidaturas. Os rumos destes nomes e partidos também devem se afunilar dentro do mês de veraneio, já que numa campanha curta - oficialmente de 45 dias - todo tempo é valioso e ninguém quer perder espaço nas ruas.
É de se esperar, portanto, um Julho diferente. De fortes emoções. Como a de ontem, em que Derval de Paiva, atravessou mares de gelo para buscar uma aproximação com a senadora Kátia Abreu(PMDB). Acenando uma hipotética bandeira branca, com fins eleitorais para agora e mais adiante em 2018. Uma abordagem que não foi feliz, como se viu das repercussões da mesma.
Como todos que acompanham a política tocantinense sabem, ninguém dará ponto sem nó nesse processo de sucessão municipal.
Dele, sem dúvida, sairão chapas pré-montadas para 2018. É esperar para ver.
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