Com o aparência cansada, e já sabedora da notícia da propositura do MPF de cassação de sua candidatura protocolada ontem, quinta-feira, 18, a candidata da Aliança da Vitória cumpriu o compromisso de comparecer ao debate do Ceulp/Ulbra onde teve uma participação discreta. A claque petista ainda tentou hostilizar Nilmar no começo do debate, exagerando e ridicularizando seu sotaque, no que foi prontamente repreendida pela mediadora, Jocyelma Santana.
Fora do foco dos dois adversários, que agora tentam polarizar a disputa entre si, Nilmar chegou a ser aplaudida pelos estudantes, no momento em que respondeu sobre programas de estágio. "Primeiro temos que falar do aumento da concessão de bolsas de estudo. Muitos conseguem passar no vestibular e não conseguem terminar. Temos um grande programa de estágio no nosso plano de governo. Queremos uma parceria com Acipa, CDL e outras entidades que vão fazer um levantamento de vagas, da necessidade do mercado. O estágio tem que ser remunerado para que a partir disso o aluno possa adquirir seu material, ter mais tranquilidade".
Outro momento positivo da candidata da Aliança da Vitória foi no momento em que Raul a questionou sobre suas propostas para a agricultura, dizendo que o Cartão Rural beneficiava apenas 150 lavradores. Ela respondeu enumerandoas vantagens que oferecia à agricultura na sua gestão.
"Candidato, hoje eu estou vacinada contra suas agressões.Mas eu vou me limitar a responder a sua pergunta. O nosso cartão dava R$ 500 na época da colheita, e R$ 500 na época do plantio a cada agricultor. Nós vamos voltar a manter as estradas. Na minha época não era preciso fazer ofício, por que havia um programa contínuo de manutenção. Vamos voltar a trabalhar o programa do frango melhorado, a caprinocultura", enumerou ela.
Finalmente, ao questionar o candidato Tasso Antonio sobre seus projetos para garantir programas sociais que reforcem a cidadania, Nilmar citou alguns dos programas de sua gestão, como o Menina Mulher e o Pão Nosso. "A senhora realmente desenvolveu bons programas sociais. Se eleito não terei problema nenhum em aproveitá-los"
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