O fim da novela das progressões

Fui ao Palácio Araguaia no final da tarde desta segunda-feira, 18, para ver finalmente o fim da novela do descompasso entre servidores e governo, iniciada há quase um ano...

 

Na mesa das negociações os mesmos sindicatos que subiram o tom no final do ano e ameaçaram greve geral, levaram pronta uma ata para registrar o compromisso público feito entre o Estado do Tocantins, representado pelos secretários Eduardo Siqueira, Lúcio Mascarenhas e André de Mattos, e os sindicalistas.

 

A reposição começa a ser paga em abril e estará na conta dos servidores em maio, no Dia do Trabalhador.

 

Principal interlocutor do governo atualmente, o secretario Eduardo Siqueira, registrou a simbologia do momento com uma frase: “Quando buscamos de volta o governo sempre colocamos que não seria para retirar nenhuma conquista dos servidores, e elas de fato foram mantidas”, disse ele. Não foi contraditado.

 

Na verdade o acordo assinado garante os 5, 7% pagos a partir do próximo mês, e os retroativos pagos em seis parcelas a partir de julho, finalizando em dezembro. Mas não é só isso. O governo conseguiu chegar a um acordo para mexer na tabela do PCCS, definindo um critério para os servidores antigos e outro para os novos que estão entrando.

 

Os projetos de lei que alteram a tabela atual e criam novas definições vão à Assembléia Legislativa para aprovação. Como testemunha deste momento, o deputado Sandoval Cardoso assistiu ao ato da assinatura da ata em que o acordo foi selado. Apenas um sindicato não assina o pacto, o Seet.

 

Encerrado este capítulo, este momento, em que o governo louva a compreensão dos sindicatos para fazer o acordo que os cofres públicos podem pagar, a tendência é que esta página seja virada.

 

Ainda que se volte a ela, para o bem ou para o mal, quando chegar a eleição.

(Atualizada com correções nesta terça-feira, 19, às 11h40)

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