Ativada, a cavalaria dos que defendem o governo e suas ações tão cobradas e adiadas nos primeiros dois anos de gestão confronta qualquer pensamento manifestado de forma crítica atacando as pessoas que criticam e não o argumento. São dias cinzentos no Tocantins.
Ser contra, ser a favor, é direito do cidadão comum. Expressar as movimentações das ruas e dos grupos políticos, não é mais atributo exclusivo dos comunicadores.
As verdades, diversas, milhares, estão aí, vazando como a luz do sol por qualquer peneira de viés partidário, ideológico ou de censura que se queira estabelecer.
O debate, que poderia ser mais maduro e consistente, em torno de ações concretas, não acontece. Pessoaliza-se. E ataca-se, naquele espírito do vale-tudo, o interlocutor e não a mensagem.
No Tocantins inteiro, as forças políticas se movimentam para defender o que acreditam ou necessitam para seus projetos de poder. É natural e cíclico. É legal e legítimo.
O que muitos ainda não compreenderam é que não existe mais apenas uma versão dos fatos. Uma verdade publicada num jornal diário. Uma verdade exposta num canal de televisão. As verdades são milhares, tanto quanto são milhares as visões dos fatos que nos impactam a todos.
E milhares são os perfis no Facebook, e no Twitter. Por mais que mais milhares ainda passem ao largo destas discussões na vida comum que segue.
O Tocantins não pertence mais a um grupo político, ou dois. As forças se multiplicam. Há um intenso movimento de busca por outras práticas na esfera política e administrativa: mais corretas, mais equânimes, mais justas, mais solidárias.
Quem não compreender isto ficará preso nos embates rasos e toscos. Na agressividade primitiva e grosseira.
O tempo é outro. O movimento é outro.
Há que se respeitar a divergência de pensamento e se concentrar no que há de concreto nos argumentos. Cada vez mais vamos caminhar para isto. Apesar da cavalaria contra e a favor, agindo ao sabor de suas paixões e necessidades.
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