A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Tocantins informou ao Site Roberta Tum, por meio do presidente regional, Ercílio Bezerra, que já tomou providências para a obtenção das provas para a aplicação das sanções aos advogados envolvidos na Operação Maet. Segundo Ercílio, a Ordem já oficiou o ministro relator João Otávio Noronha do Superior Tribunal de Justiça (STJ), solicitando os documentos que integram o processo.
De acordo como o presidente, com a publicação da decisão do STJ que revoga o segredo de justiça da Ação Penal que trata de supostos crimes de corrupção passiva e ativa e formação de quadrilha que teriam sido praticados pelos desembargadores Willamara Leila, Liberato Póvoa, Carlos Souza, Amado Cilton, servidores e advogados do Poder Judiciário tocantinense, a OAB pode dar continuidade ao processo disciplinar.
“Com a decisão, hoje nós estamos oficiando mais uma vez o ministro para a obtenção dos documentos para que, daí, possamos dar continuidade ao processo”, destacou Ercílio.
Entenda
Como a Ação Penal corria em segredo de justiça, Ercílio informou ao Site RT, que a OAB por três vezes consecutivas, solicitou as provas ao ministro que negou a remessa dos documentos à Ordem sob o argumento de que o inquérito tramitava em segredo de Justiça, o que segundo a OAB era um equívoco, visto que o processo disciplinar é igualmente sigiloso. (Fábio Coêlho)
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