Oliveira: "Kátia é nossa candidata para 2010"

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O deputado federal João Oliveira, presidente do DEM - Democratas no Estado está no Tocantins durante o período de recesso parlamentar fazendo o que mais gosta: política. Em Palmas esta semana, acompanhando as movimentações em torno da disputa pela ATM -  Associação Tocantinense de Municípios, recebendo prefeitos e ouvindo lideranças, ele recebeu o Blog da Tum para uma entrevista exclusiva, onde revela as metas do partido para este ano pré-eleitoral, lança a senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, ao governo em 2010, e avalia as alianças possíveis em torno do nome dela. Acompanhe:

Deputado, como o DEM está se estruturando neste ano pré-eleitoral?

João Oliveira - Olha nós fizemos 27 dos 30 prefeitos que a gente se propôs a fazer. Mas são 27 municípios importantes. Agora estamos preparando o partido para o próximo ano, que é eleitoral. A senadora Kátia Abreu é nossa grande líder e vamos trabalhar para que o nome dela seja um dos mais cobiçados do Tocantins quando se aproximar o momento eleitoral.Nós sabemos que o Tocantins chegou num momento em que tem que ser industrializado, e a Kátia é a pessoa com estas condições de fazer o Estado dar este salto. Ela é articulada no meio empresarial brasileiro como ninguém.

Então é certo que a senadora Kátia Abreu é pré candidata ao governo do Estado?

João Oliveira - Sim, ela é. É a nossa candidata. Ela é a esperança de transformação. A Kátia Abreu é a solução para o Estado do Tocantins através de um processo de industrialização forte.

Para consolidar esta candidatura o DEM vai buscar alianças? quais?

João Oliveira - Olha, em 2006 o DEM fez uma aliança com o PMDB. Naquele momento ela era boa para o DEM e boa para o PMDB. Agora vamos buscar novamente os antigos parceiros e os novos. Vamos buscar os partidos: o PSDB, de Eduardo Gomes,o PPS do Paulo Sidney, o PR do senador João Ribeiro, o PSB do deputado Laurez, que também é aliado do governo. O único partido que nós temos dificuldade é o PT.

Quando o senhor diz "o PSDB de Eduardo Gomes", ele não é o mesmo PSDB do ex-governador Siqueira Campos?

João Oliveira - É, por que o Siqueira está filiado a ele. Mas quando eu digo do Eduardo Gomes, é por que ele hoje tem mandato, tem um  excelente  entrosamento na cúpula do partido, e está muito próximo de nós em Brasília. Nós temos umexcelente relacionamento. Ele é um político que não tem desgaste, e que tem sido uma grata surpresa pra nós. O Eduardo é um rapaz inteligente, bem articulado, que nós temos interesse em que esteja conosco em 2010. E o PSDB é nosso grande aliado em nível nacional, tem o Serra que é o nosso candidato a presidência da República.

E quanto ao vice-governador Paulo Sidney, que já manifestou desejo de ser candidato a governador?

João Oliveira - Eu quero falar do Paulo Sidney, que é um amigo, um homem que eu respeito. É nosso companheiro, é vice-governador, vai ser governador e terá a prerrogativa de ser candidato à reeleição. Nós não temos dificuldades em ser parceiros dele. Agora é preciso que ele também seja nosso parceiro. O nome da Kátia está colocado,mas não é uma imposição. Quando chegar a hora,  vamos ver as pesquisas, eu defendo o critério das pesquisas.

O senhor acha que as pesquisas quantitativas são um referencial? afinal elas já erraram...

João Oliveira - É, erraram aqui no caso da Nilmar... Acho que as quantitativas são importantes, aliadas às qualitativas. É preciso ter os partidos, é importante, mas não há vitória para nenhuma candidatura que não tenha o apelo popular.

O secretário de governo de Palmas, Darci Coelho disse que o grupo do Raul vai buscar uma aliança com o PMDB e com o governador Marcelo Miranda, o senhor acha que é possível, DEM e PMDB se enfrentarem em 2010?

João Oliveira - Pode acontecer, mas eu não creio. O governador Marcelo Miranda é um homem que tem pago um alto preço por ser coerente, por ser leal aos companheiros. Ele sabe que o DEM é companheiro, que João Oliveira e Kátia Abreu são companheiros, eu não acredito nesta divisão. É uma escolha, mas se ele assim o fizer nós  respeitaremos e vamos mergulhar em busca de outras alianças para levar adiante o projeto que nós temos em defesa da industrialização do Estado.

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