Se na Assembléia Legislativa o silêncio prevaleceu entre as duas bancadas, de situação e oposição, a respeito das denúncias publicadas na edição desta semana da revista Veja, o assunto tomou conta das discussões na tribuna da Câmara Federal ontem, 21. O deputado João Oliveira (DEM), bateu duro no teor das denúncias e na denunciante, qualificando o depoimento à PF, e a entrevista a alguns poucos e escolhidos veículos de comunicação por Ângela Costa como “um ato de covardia”.
Oliveira sustentou em seu discurso, que o governador Marcelo Miranda é vítima de uma armação promovida por setores da oposição que buscam retomar o governo pelas vias judiciais. “Ele ousou desafiar aqueles que consideravam donos de um pedaço do Brasil”, disse Oliveira, referindo-se à vitória de Miranda sobre Siqueira em 2006. A derrota da UT teria, segundo o deputado democrata, “despertado o ódio” dos que perderam a eleição.
Reis ataca
Bem ao seu estilo, o deputado Osvaldo Reis, presidente do PMDB do Tocantins usou a tribuna para dizer que a ex-assessora, Angela Costa Alves, além de ser usada pela oposição está atuando ao depor para a PF e conceder entrevistas exclusivas em local ignorado “ela representa como uma atriz de novela mexicana”, disse o deputado.
O fato da ex-assessora apresentar como prova de compra de votos, recibos preenchidos a mão por ela mesma, e segundo conta, assinados por populares que receberam quantias em espécie, também foi questionado pelo deputado. “Estes papéis são fabricados”, bradou.
O deputado Laurez Moreira (PSB) também defendeu o governador e a primeira-dama das acusações feitas pela ex-assessora. As manifestações em defesa do governador vieram após o ataque do deputado Vicente Alves, o Vicentinho, que disse no começo da semana que “Marcelo Miranda envergonha o Tocantins”. (Com informações das assessorias)
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