Oposição questiona atuação da Pró-Saúde e critica terceirização: aumento de casos de dengue também foi debatido

Durante a sessão da AL na manhã desta terça-feira, 13, os deputados de oposição questionaram a gestão da Pró-Saúde nos hospitais públicos do Estado. A deputada Josi Nunes (PMDB), questionou, principalmente, a formação de uma equipe de fiscalização da...

A Saúde do Estado foi pauta de debate na Assembléia Legislativa na manhã desta terça-feira, 13. Os deputados questionaram o porquê do setor está passando por tantas dificuldades. Na ocasião, a deputada Josi Nunes (PMDB), falou sobre a administração do Pró-Saúde. “Na terceirização o governo dizia que todas as soluções para os males da Saúde seriam resolvidos e não vemos estas soluções”, ressaltou.

Josi Nunes questionou ainda o contrato do governo com a Pró-Saúde e informou que há uma cláusula que dispõe sobre a formação de uma equipe técnica para fiscalizar a atuação da organização social. “Apresentamos requerimento solicitando informações sobre a comissão em outubro do ano passado e até agora não tivemos resposta”, destacou a deputada ao questionar se a fiscalização aconteceu.

Na oportunidade, o deputado José Augusto (PMDB) ressaltou que nunca acreditou na terceirização da Saúde do Estado. “Desde o início eu sabia que a Saúde não ia virar nada”, destacou o deputado ao criticar a mudança de gestão para a iniciativa privada.

Diante de um decreto do Estado que declarava situação de calamidade pública na Saúde, o governo por meio da lei 2.472, de 7 de julho de 2011, privatizou os serviços de Saúde em 17 hospitais do Estado, e segundo o deputado Sargento Aragão (PPS), o parlamento, desde então, tenta por fim a terceirização. "Nós temos trabalhado para mudar a situação, nós fizemos o trabalho, inclusive com ações junto ao Tribunal de Contas, que eu mesmo protocolei", ressaltou.

Dengue em Palmas

Durante o debate sobre a saúde pública, o deputado José Bonifácio (PR) falou dos casos de dengue em Palmas e ressaltou o caso de dengue hemorrágica que levou a morte uma mulher neste fim de semana. Bonifácio questionou a ação da prefeitura quanto a prevenção dos focos do mosquito transmissor da doença.

O deputado ironizou falando que se não houver uma ação imediata da prefeitura não sabe o que fazer. “Do jeito que está vamos ter que transferir a Assembléia para Araguaína, Gurupi ou outra cidade. Só assim vejo uma solução para fugirmos da doença. Eu não quero morrer de dengue hemorrágica”, concluiu.

Vale lembrar que atualmente, Palmas é a capital com a maior taxa de incidência de dengue no país - 743,7 casos por 100 mil habitantes. A média nacional é 21,2 casos por grupo de 100 mil pessoas. Até dia 11 de fevereiro, foram registrados 1.403 casos no município, ante 312 no mesmo período de 2011, segundo dados do Ministério da Saúde.

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