Palmas se destaca em pesquisa como cidade com maior índice de redução de pobreza

A Capital tocantinense teve uma porcentagem de redução da pobreza maior que a encontrada no País, sendo a capital brasileira que alcançou a maior diminuição no número de menos abastados entre 2003 e 2008, com uma queda de 80,9%. Os números foram apon...

As informações foram destaques em vários veículos de circulação e repercussão nacional, como por exemplo, o portal Uol, o portal de notícias O Globo Online, entre outros.

Em todo o Brasil a redução chegou a 43,03%, no mesmo período, isso significa que 19,3 milhões de pessoas deixaram de ser consideradas pobres. Com o resultado, a capital do Tocantins alcançou o 5º lugar no ranking que determina a fatia da população abaixo da linha da pobreza. Em 2003, Palmas estava na 20ª posição neste mesmo ranking, quando 29,78% dos residentes eram da classe E. Em 2008, apenas 5,68% dos habitantes de Palmas estavam abaixo da linha de pobreza.

Capitais

A pesquisa também aponta que a cidade com a menor fatia abaixo da linha da pobreza - entre as 27 capitais estaduais e as periferias das seis maiores metrópoles do país - é Florianópolis, onde apenas 2,36% das pessoas vivem com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 137.

Florianópolis mantém a liderança do ranking desde 2003 e foi seguida, no ano passado, por Curitiba, com 3,92% da população abaixo da linha da pobreza. A seguir vieram Goiânia, com 4,50%, e Vitória, no Espírito Santo com 5,45%.

As cidades ou áreas com maior fatia da população abaixo de linha da pobreza no ano passado foram a Periferia de Recife, com 26,38% dos residentes com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 137; Maceió, com 25,60%; Periferia de Salvador, com 25,22%; Periferia de Fortaleza, com 24,63%; e Recife, com 20,75%.

Estados

Entre os Estados brasileiros, Alagoas registrou o maior percentual de pobres no ano passado, com 38,76% da população abaixo da linha da pobreza, seguido pelo Maranhão, com 33,75%. Santa Catarina ficou com o menor percentual de pobres, com 4,53%.

Responsabilidade Social

Ainda segundo a pesquisa da FGV os programas sociais viabilizados pelo Governo Federal, em parcerias com as prefeituras municipais são os maiores responsáveis pela impacto na renda daqueles considerados pobres. Os programas de transferência de renda como o Bolsa-Família, chegam a representar, no caso da classe E, 6,25% da massa de recursos. Outros repasses feitos pelo governo, como aposentadorias, pensões e todos os repasses oficiais do governo por meio de políticas assistenciais, também executam melhoria na renda.

A análise histórica aponta que em 1992, o percentual das pessoas da classe E era de 34,96% do total. Em 1995, início do governo Fernando Henrique Cardoso, inicio da estabilidade econômica 28,65% eram miseráveis. Em 2003, no começo do governo Lula, teve uma redução discreta de 28,12%, e, ano passado, uma queda representativa para 16,02%.

A capital que teve o maior ganho por meio do Bolsa-Família é Macapá (AP), com 3,15% de suas rendas advindos desse programa. Também neste quesito, Palmas se destacou perante o restante do País, por ser a capital do trabalho, com 88,3% da renda advinda dos empregos formais. (Com informações da FGV e do portal Uol)

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