O reajuste da passagem foi solicitado pelo Seturb, Sindicato da Empresas de Transporte Urbanao, em novembro do ano passado. Segundo informações do presidente da ATTM, na época o pedido foi negado, e condicionado a investimentos na frota que garantissem a diminuição do período de espera.
“O Seturb atendeu às nossas reivindicações, por isso o aumento foi concedido”, explicou o presidente da ATTM. “Quando se fala em tarifa existe uma planilha tarifária, determinada pelo Governo Federal, que resulta no valor definido para a tarifa final, que é o preço repassado ao usuário", disse Sílvio.
O principal impacto da diferença entre a passagem de R$1,50 para R$ 2,10 deve ser sentido no bolso do trabalhador, que custeia o sistema. O usuário comum paga pelo custo do sistema todo, arcando com os benefícios concedidos a estudantes, com meio passe, e aos usuários que têm a gratuidade de locomoção garantida por lei.
“O aumento do preço do óleo diesel, a inflação e gastos com folha de pagamento e pneus foram alguns dos itens usados como justificativa, pelas empresas, para solicitar o reajuste de 40% na tarifa do transporte coletivo de Palmas”, informou a prefeitura de Palmas, através de release distribuído após a coletiva.
Histórico
O preço de R$ 1,50, era mantido desde que a mudança no transporte coletivo foi promovida com o fim do terminal de integração, e a implantação do cartão do usuário. Nas pesquisas de opinião realizadas na campanha de 2008, a maior insatisfação identificada quanto à gestão petista foi justamente os problemas com o transporte coletivo da Capital.
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