Os questionamentos a respeito das contratações temporárias e a cobrança pela realização do concurso público do quadro geral do Estado prometem voltar a pauta da Assembléia Legislativa nesta semana. Em entrevista ao Site Roberta Tum na manhã desta segunda-feira, 27, o deputado Eli Borges (PMDB) destacou que nos próximos dias, antes do período de recesso dos trabalhos na Casa, pretende retomar a questão, pois segundo ele o governo ainda não teria cumprido completamente a determinação do Supremo Tribunal Federal apesar da nomeação de servidores para a Saúde e Educação, realizada na última semana.
“É preciso que o Estado cumpra toda a determinação do Supremo, pois a decisão não era apenas a de exonerar os comissionados, mas de substituir por concursados e isso não se restringe apenas para a Saúde e Educação, é para todo o quadro do Estado. Este governo tem que cumprir essa determinação, que ele mesmo provocou. Isto é importante frisar, está se fazendo muito cenário, pois ele mesmo provocou e agora está demorando para cumprir a determinação, é curioso este governo”, disse Eli. O deputado destacou também que pretende contestar as contratações temporárias feitas pelo Executivo.
Ao falar do assunto o líder da bancada governista, deputado José Bonifácio (PR), disse que a oposição estaria interpretando a lei de maneira incorreta e que o governo está cumprindo a constituição. “O deputado não está interpretando corretamente a lei, que determina que se contrate legalmente. A lei diz que a admissão é por concurso público e diz que em excepcional interesse pode se fazer os contratos temporários e não deixar o Estado parar é de excepcional interesse”, frisou o deputado.
Bonifácio enfatizou ainda que “o governo está cumprindo a constituição. Está nomeando aqueles que estão concursados, agora para onde não tem concurso não tem como. Os contratados temporariamente estão suprindo as necessidades temporariamente, o nome mesmo já diz. O governo acabou de chamar quase três mil e o concurso para o quadro geral já está sendo preparado, acreditamos que até outubro deve está chegando. Isto é falta de bandeira da oposição”, concluiu o líder governista.
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