O governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) depois de anunciar as medidas que o governo já estuda fazer com relação à decisão da justiça sobre a demissão de comissionados falou que a culpa do impasse é da justiça e do PSDB. “ Isso é coisa da justiça e do PSDB”, afirmou à imprensa.
Questionado sobre o impacto da demissão desses contratados em ano eleitoral o governador falou que não pensa no momento em consequências políticas e sim nas conseqüências para o Estado. “Não estou pensando em política o que me preocupa é a situação dessas famílias e o impacto financeiro para o Estado”, disse.
O governador falou também que não acredita que a Ação Direta de Inconstitucionalidade na lei 1950 não tenha tido o conhecimento do ex-governador Siqueira Campos. “Você acredita em papai-noel?”, ironizou o governador quando foi indagado sobre essa questão. Gaguim atribuiu o impasse aos governos anteriores que segundo ele não se preparam para resolver o problema.
Criação do TCM
O governador respondeu ainda à questionamentos com relação à criação de mais cargos caso seja aprovado na Assembléia Legislativa o Tribunal de Contas dos Municípios. Gaguim falou que os servidores para o TCM poderão ser remanejados de outra estrutura do governo. Outro ponto que ele destacou é a agilidade e o resultado que a criação do novo órgão vai trazer para o julgamento das contas dos municípios. “ Não estamos falando em cargos se fosse assim o Estado não seria criado,o TCM vai agilizar o julgamento dos municípios esse é o principal objetivo”, frisou.
O governador voltou a desafiar o Tribunal de Contas do Estado a mostrar que não há contas das prefeituras e atrasos. “Se me provar que não tem pendências eu retiro o projeto”, falou.
Questão política
O governador explicou ainda que na gestão do governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) quando o projeto de lei que trata dos cargos foi aprovado na Assembléia lefislativa, quando era presidente da Casa em 2008, ele se posicionou contra e que foi vencido pelos colegas parlamentares. No entanto Gaguim não disse que houve falha na Assembléia Legislativa por ter aprovado o projeto.
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