A deputada estadual e líder do governo na Assembléia, Josi Nunes comentou ao Site Roberta Tum sobre as articulações do PMDB para as eleições de outubro. Depois que o presidente da União dos Vereadores do Estado, Gideon Soares declarou apoio à candidatura do governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB), a deputada diz que a decisão do partido encabeçar a chapa depende dos aliados.
“Desejamos um candidato do PMDB, mas se não for esse o entendimento, vamos encontrar a melhor alternativa que possamos continuar mantendo e agregado todos os partidos”, disse a deputada que falou ainda que se for necessário, o PMDB pode ceder. “Caso não se confirme a candidatura própria, nós iremos conversar com companheiros do partido e sensibilizaremos as lideranças”, frisou.
A líder disse ainda que tudo vai depender das discussões e que a decisão pode sair só em junho na época das Convenções. “Alguém tem que ceder e se for necessário que o PMDB ceda, nós particularmente temos abertura para isso”, conta. Para a decisão do candidato do grupo Josi cita que outros critérios devem ser analisados além de pesquisas.
Sobre a questão do atraso na definição do nome do partido para concorrer, a deputada diz que é preciso tempo. “Essa questão não vai ser decidida em uma reunião”, disse se referindo ao primeiro encontro da sigla que acontece dia 5 de março no Diretório estadual.
Sobre a declaração do vereador Gideon de apoio a reeleição do governador, Josi diz que “no processo político cada liderança tem sua liberdade de expressão”, disse. “Não é só PMDB que faz parte desse processo, as decisões serão tomadas em conjunto”, frisou.
Críticas à pré-campanha do PSDB
A deputada comentou ainda sobre o porquê de não ter se manifestado na Assembléia sobre os questionamentos de outros deputados com relação à campanha do PSDB e a contratação do publicitário Duda Mendonça. “Ali na Assembléia, todos são lideres e naquele exato momento o presidente acabou direcionando o posicionamento da Casa”, explica completando que a Assembléia tem também a função de questionar.
Indagada sobre seu posicionamento pessoal com relação ao assunto, Josi disse que viu com “estranheza” alguns fatos. “Em determinados momentos podem causar estranheza alguns fatos, e isso tudo deve ser analisado para que sejam tomados os encaminhamentos necessários”, disse.
A líder falou ainda que não houve orientação do governador para que o assunto fosse repercutido na Casa. “Com relação a esse fato específico não houve nenhum encaminhamento do nosso governo”, disse.
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