Embora o argumento para a desfiliação do ex-governador José Roberto Arruda para deixar o DEM às vésperas de ser expulso do partido, seja o mesmo utilizado pelos deputados estaduais tocantinenses que deixaram a agremiação – tratamento discriminatório - o deputado federal e presidente do DEM no Tocantins, João Oliveira disse ao Site Roberta Tum que considera os casos bastante diferentes.
“O Arruda, nós não queríamos ele mais. Nós não aceitamos esta prática de corrupção. Na verdade há uma diferença muito grande entre os casos. Os deputados estaduais que deixaram o partido vinham de uma boa relação com a direção regional, eram prestigiados e não sofreram nenhum tipo de discriminação”, afirmou.
O argumento utilizado para justificar a desfiliação por parte dos deputados estaduais tocantinenses que deixaram o DEM foi o mesmo de Arruda. Alegaram estar sofrendo tratamento discriminatório por parte do partido. “Isto não é verdade. A deputada Nilmar por exemplo era cheia de cargos, na executiva do partido. Tratávamos todos eles com igualdade, então não existe relação entre os dois casos”, entende Oliveira.
Possibilidade de entendimento
Sobre a aproximação que está em curso entre o PR, partido que abrigou a deputada federal Nilmar Ruiz e o deputado Paulo Roberto, egressos do DEM, e o novo grupo político já composto por PSDB/DEM, Oliveira disse que vai aguardar que ela se consolide para fazer comentários. Mas lembrou: “nossa atitude em pedir os mandatos não foi emocional, por desafeto a quem quer que seja, mas racional. Defendemos uma bandeira que é a fidelidade partidária. Caso a gente volte a ficar todos juntos não há sentido em levar adiante”.
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