Parque não foi construído por falta de autorização, diz Amastha: prefeitura informa que Estado deve liberar área

Durante coletiva, Carlos Amastha, presidente do grupo Skipton, informou que a construção do Parque Borboleta Azul ainda não teve início porque o Estado não liberou a área e a prefeitura não concedeu o alvará. Ainda segundo Amastha, já foram gastos ma...

O presidente do grupo Skipton e pré-candidato a prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), explicou na manhã desta segunda-feira, 12, por que o Parque Borboleta Azul não foi construído. Segundo Amastha, a construção do parque, que já lhe custou mais de R$ 100 mil em estudos, não foi efetivada porque "existe um jogo de empurra, empurra" entre o Governo do Estado, dono do terreno e a Prefeitura de Palmas que concede o alvará para a construção. “Não construímos ainda por que não temos permissão para começar a obra, precisamos ter autorização do Estado que é o dono da área e a documentação da prefeitura de Palmas, mas nenhum dos dois fizeram nada até o momento”, declarou.

Amastha informou, também, que não existe nenhum Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado entre ele e a prefeitura, e nem com o Governo do Estado prevendo a obrigatoriedade da construção como compensação ambiental. “Vamos construir de forma voluntária porque queremos dar ao povo de Palmas uma área de lazer, não por que somos obrigados a fazer isso”, afirmou.

Sobre o parque

O Parque Borboleta Azul, que deve ser construído ao lado do Capim Dourado Shopping, já foi alvo de cobrança dos vereadores na Câmara de Palmas. Ano passado o vereador Bismarque do Movimento (PT), afirmou que " o empresário usou 38 mil metros quadrados para construir empreendimento em área verde e em troca prometeu construir um parque chamado Borboleta Azul, mas não cumpriu seus compromissos”, disse o vereador na ocasião.

Atualmente, a não construção do parque está sendo questionada em uma proposta de instalação de CPI.

Sem resposta

Por meio de sua assessoria, a Prefeitura de Palmas informou, que a liberação da área não é de sua competência, pois a responsabilidade de liberar ou não é exclusivamente do Estado que detém a área territorial urbana de Palmas. Ainda segundo informações da assessoria, na tentativa de ajudar no processo de construção do parque, a prefeitura pediu ao Estado a liberação da área, mas até gora, não obteve resposta.

Já a Secretaria de Habitação, também procurada para falar sobre o assunto, não encaminhou resposta até o fechamento da matéria.

 

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