Interesses de mercado podem estar motivando o descredenciamento da Eadcon para prestar serviço de Educação à Distância em parceria com a Unitins. A suspeita foi levantada em entrevista do deputado do DEM, Paulo Roberto, em entrevista ao vivo ao programa “Na Ponta da Língua”, da 96 FM. “Eles cresceram muito. São 90 mil alunos no Brasil todo. Se tornou um gigante, então que não quer uma fatia deste bolo?”, perguntou.
O deputado disse que o governo do Estado conseguiu uma grande conquista junto ao MEC, em garantir que os estudantes hoje matriculados concluam seus cursos sem a necessidade de mudar de universidade. “Pense o transtorno que isso iria provocar na vida destes estudantes. A decisão inicial era no sentido de parar tudo agora”, lembrou ele.
Para Paulo Roberto, é evidente a existência de interesse em que o universo de acadêmicos conquistados pela Unitins/Eadcon seja dividido entre outras empresas existentes no mercado. “Estou falando por mim, é a minha opinião”, destacou. O deputado lembrou o quanto a modalidade de ensino à distância ajudou na vida dos estudantes do interior do Tocantins.
“É uma mensalidade relativamente barata se comparada com as praticadas por aí. O estudante não precisa se deslocar para outra cidade, inchar mais ainda as cidades grandes, onde vai acabar morando mal, comendo mal, e gastando mais para fazer um curso superior”, defendeu. Para ele, todas as questões estruturais levantadas sobre a qualidade dos telecentros podem ser resolvidas.
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