O evento acontece nesta quarta-feira, 05, a partir das 14h, na Escola de Tempo Integral Padre Josimo Tavares. Os grupos de trabalho fazem parte da programação do 1º Fórum do projeto Palmas Minha Cidade, realizado pela Organização Jaime Câmara em parceria com a Prefeitura Municipal e apoio científico do Centro Universitário Luterano de Palmas – Ceulp/Ulbra.
A pesquisa realizada pelo projeto neste ano apontou que 28% da população das arnos apontam a saúde pública como o principal problema da região. Em uma avaliação específica a respeito da saúde os dados mostram que 39,5% dos moradores consideram o serviço de saúde de qualidade ruim ou péssima. Nas outras regiões da cidade onde foram realizadas pesquisas para a realização dos fóruns a saúde também tem os maiores índices de insatisfação.
Em entrevista ao site Roberta Tum o secretário municipal de saúde Samuel Bonilha, esclareceu que este ano as pesquisas mostram que entre 2007 e 2009 aumentou em 16% o número de pessoas que buscam por atendimento nas unidades de saúde pública municipal, o que automaticamente gera uma necessidade estrutural. “Esse intervalo de dois anos nos permite avaliar as mudanças e potencializar os investimentos nas principais deficiências”, informou o secretário.
Bonilha acredita que por meio do projeto é possível identificar os problemas de maneira mais pontual e avaliar em equipe as possíveis soluções. “Nas pesquisas e discussões da 1ª edição do projeto em 2007 ficou claro que o principal problema da saúde na época era a capacitação dos funcionários. Desde então a secretaria adotou várias políticas para sanar o problema e na pesquisa atual o grau de insatisfação nesse sentido caiu de 24% para 8%”, exemplificou.
Colaboração da população é fundamental
Durante o encontro dessa tarde será discutido a efetiva participação da comunidade para que algumas questões da saúde pública sejam sanadas. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, no ano passado apenas no primeiro semestre foi gasto o equievalente a toda a previsão anual de investimentos com prevenção e tratamentos de doenças como calazar, devido a intensa proliferação dos focos de reprodução do mosquito transmissor, causada principalmente pela falta de cuidados da comunidade.
Segundo Bonilha a população onera o orçamento quando não cumpre com a responsabilidade de cada um em prevenir a proliferação de doenças. “A secretaria gasta cerca de R$1 milhão de reais por ano apenas com agentes que precisam entrar nas casas das pessoas para recolher e armazenar da forma correta o lixo produzido pelas famílias”.
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