O governador Carlos Henrique Amorim, o Gaguim (PMDB) recebeu o fechamento do relatório parcial da dívida do Estado anunciado pelo secretário de Planejamento Davi Siffert Torres, que aponta queda na estimativa de receita de R$ 300 milhões, e uma dívida entre valores empenhados e não empenhados que ultrapassa a casa dos R$ 488 milhões.
Embora o secretário de Planejamento tenha sido otimista ao dizer em seu discurso que “dentro em breve, com a contenção de gastos e o ajuste da máquina será possível resgatar estes compromissos”, o governador Carlos Henrique Amorim, disse à imprensa que não existe uma fórmula para isto.
Caixa vazio
“O caixa do Estado não tem reservas, e não tem recursos. Estou há quatro dias no governo, ainda não temos uma solução para este problema”, adiantou. Gaguim se mostrou preocupado, em seu discurso, com o pagamento dos acordos já realizados, com categorias como o Sisepe e a PM. Os gastos do governo com pessoal está na casa de 44,55% da arrecadação ordinária. O limite prudencial é de 46,55% e segundo Siffert não é aconselhável que o Estado o atinja.
Os processos que estavam na Secretaria de Fazenda com autorização de pagamento pelo governo anterior retornaram aos órgãos de origem. Todos serão checados pela nova equipe antes de serem autorizados. O governador foi enfático ao dizer que sua preocupação maior é manter a folha de pagamento do funcionalismo em dia. “A prioridade é o funcionalismo. Quanto à dívida vamos ter que rever os contratos que os serviços ainda não foram realizados”, resumiu.
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