Os servidores da Polícia Civil passaram o feriado desta sexta-feira, 19, mobilizados nas Casas de Prisão Provisória – CPP e cadeias do Estado em manifestação pela greve que pede a criação de um piso salarial para a classe. De acordo com Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Tocantins – Sipocito a greve preserva a cota de 30% do efetivo em atividade.
De acordo com a diretora administrava do Sipocito, Marcilene Lucena, a mobilização aconteceu nas cidades de Gurupi, Araguaína, Araguatins, Tocantinópolis, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Dianópolis, Colinas e Guaraí.
Segundo informações do vice-presidente do Sipocito, Ênio Walcacer, como forma de reivindicação a visitação nos presídios de todo o Estado está paralisada, mas os detentos continuam recebendo todo o suporte necessário. “Estamos preservando todos os direitos dos detentos como banho de sol, alimentação e assistência médica”, explicou.
A previsão é que a mobilização se estenda para este sábado, 19, e domingo, 20, que são os dias de visita na CPP. “Esperamos que o governo atenda as reivindicações do sindicato e crie um piso, enquanto isso não ocorre manteremos a greve”, afirmou Walcacer.
Entenda o caso
As delegacias, institutos de postos de identificação, onde são expedidos documentos de identidades, escrivães e papiloscopistas e auxiliares de autópsia e o sistema penitenciário aderiram a greve que teve início no último dia 11. Os servidores da polícia civil do Estado pedem a criação do piso salarial.
Os servidores não aceitaram o piso salarial de R$ 3,5 mil, oferecido pelo governo durante negociação na semana passada e realizaram uma nova proposta na qual solicita o salário no valor de R$ 6,5, mesmo valor recebido pelos peritos criminais.
Na tarde de ontem, 18, a juíza, Adelina Gurak, da 1ª Vara da Fazenda Pública, acatou o pedido do Governo do Tocantins, e declarou, “ilegal e abusiva” a greve dos policiais civis do Tocantins. A ação declaratória havia sido proposta ainda na quinta, com pedido de antecipação de tutela, contra o Sindicato dos Servidores da Policia Civil (Sipocito).
Foi determinado o retorno imediato dos policiais ao trabalho, sob pena de desconto dos dias não trabalhados em folha de pagamento. A magistrada também autorizou ainda o uso de “força policial, caso se faça necessário, para suprir as atividades laborais dos grevistas”. (Com informações da Assessoria do Sipocito)
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