Polícia continua investigação, maleta que empresário supostamente carregava é procurada

A Polícia Civil continua as investigações sobre o assassinato do empresário José Antônio de Deus, 52 anos, que foi encontrado morto no interior de seu próprio galpão no Setor Pouso Alegre, em Paraíso do Tocantins neste domingo. Uma maleta de alumínio...

O delegado da Polícia Civil, José Antônio da Silva, responsável pelas investigações do assassinato do empresário José Antônio de Deus, confirmou ao Site Roberta Tum que a equipe de investigação da polícia está à procura da suposta maleta que estaria com o empresário. Segundo o delegado a maleta aparentemente sumiu, mas ainda não se pode confirmar se a vítima estava com ela e se a mesma teria sido carbonizada. No depósito onde o empresário foi encontrado carbonizado não foi havia vestígios da maleta.

Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública – SSP a esposa do empresário, Suzana Sousa Cruz, disse que a vítima andava sempre com uma maleta de alumínio e que freqüentemente havia dinheiro.

Ainda de acordo com informações da SSP a maleta com o dinheiro pode ter sido roubado, porém, um dos peritos da Polícia Civil informou também que com o incêndio e caso a maleta tenha sido jogada dentro do depósito, pode ter derretido com o calor do fogo. Até o momento a polícia não divulgou se há suspeitos ou indícios que possam esclarecer o fato.

Rumo das investigações

Em entrevista ao Site RT nesta segunda-feira, 26, o delegado da Polícia Civil, José Antônio da Silva informou que a polícia está tomando uma série de providências investigativas tanto do ponto de vista técnico como pericial, mas não temos uma linha investigativa definida. Adiantar qualquer informação agora seria especulação.

A dificuldade de se definir a causa morte ou identificar alguma lesão no cadáver fica prejudicada por conta do estado que ficou o corpo do empresário.Ainda segundo o delegado uma informação maior só será possível afirmar algo a partir do laudo pericial que deve sair em 10 dias. “Só poderemos afirmar algo a partir da confecção do laudo de exame cadavérico, porém devido à gravidade da situação veremos se os peritos apresentem este laudo com uma rapidez maior”, adianta.

O delegado informou ainda que ainda não se pode afirmar que o empresário teria sido seqüestrado. “De fato o empresário ligou para um policial civil na qual informou que precisava de ajuda, que estava dentro de um veículo, provável que fosse um veículo Gol”.

As pessoas já estavam procurando o empresário, e chamaram os bombeiros e os policiais militares ao verem o incêndio no depósito no Setor Pouso Alegre. (Com informações da Ascom SSP)

 

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