Acusado pelo assassinato do ex-presidiári, Gilson Pires, e pela tentativa de homicídio contra a esposa da vítima, Vanessa de Sousa, Juliano Zappani, foi transferido da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), para o 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM). Contudo como havia sido informado pelo delegado da Delegacia João Sergio Kenupp, Zapanni não é policial, apenas se passava por profissional da corporação.
Em nota enviada ao Site Roberta Tum, o Comando Geral da Polícia Militar confirmou que Zappani foi transferido no dia 6 de julho para o 6º Batalhão e no dia seguinte para o 1º Batalhão, onde ficará à disposição da Justiça. Sobre a transferência, a PM informou apenas que atende a determinação judicial.
Indiciamento
O crime aconteceu no dia 25 de maio no Aureny III e Juliano Zappani foi indiciado na sexta-feira, 6, juntamente com o policial militar Samuel Godinho. Eles foram indiciados por homicídio, tentativa de homicídio e associação para o tráfico de drogas.
De acordo com o delegado João Sérgio, agora estão sendo investigados outros crimes que teriam sido praticados pela dupla. “O inquérito do assassinato e da tentativa de homicídio foi concluído e os dois foram indiciados. Agora vamos continuar com as investigações de outros crimes que teriam sido praticados pelos dois”, afirmou o delegado.
Entenda o caso
Como foi divulgado pelo Site Roberta Tum em primeira mão, o ex- presidiário Gilson Pires, de 29 anos, (conhecido como Novo) foi morto a tiros no Jardim Aureny III, e Vanessa de Sousa, sua esposa, ficou gravemente ferida após levar dez tiros.
O crime, segundo informou a polícia, aconteceu por volta de 1 hora da madrugada na residência onde morava o casal. De acordo com informações preliminares, o casal teve sua residência invadida, o morador foi atingido por vários disparos e morreu ainda no local. A mulher também foi atingida por tiros, mas foi socorrida e encaminhada ao Hospital Geral Público de Palmas (HGPP)
De acordo com as informações repassadas na ocasião pela SSP, Gilson havia sido preso em flagrante em março deste ano com 8 quilos de crack e havia deixado a CPP há duas semanas. A SSP também havia informado sobre a suspeita que o crime tivesse ligação com o tráfico de drogas. (Antonio da Luz)
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