Cerca de 500 policiais civis participaram de Assembléia Geral da categoria nesta quarta, 17, em Palmas e resolveram recusar a proposta de reajuste salarial do governo. A presidente do Sindicato de Polícia Civil, Nadir de Sousa e outros representantes entregaram no fim da tarde para o secretário da Casa Civil, Antônio Lopes Braga Júnior a proposta oficial da categoria. Um grupo da categoria ocupa o saguão do Palácio Araguaia na tarde de hoje.
A classe pleiteia que o governo escalone o salário de R$ 6,5 mil para os policiais civis, motoristas, papiloscopistas, escrivães, agentes e auxiliares de autópsia. Atualmente essas categorias ganham 30% do salário atual de um os perito. A classe concordou em conceder ao governo o prazo de 2 anos para o parcelamento mas recusou os 53% oferecidos.
A casa civil alegou que o limite para pagamento de pessoal e a situação de arrecadação do Estado não permitem que o governo atenda a proposta da categoria. “O governo quer o diálogo com a classe, colocamos nossa proposta e estamos impossibilitados de aumentar a oferta tendo em vista a situação financeira do Estado”, explicou. Atualmente a categoria não tem Piso Salarial.
O governo já se reuniu com os representantes da categoria três vezes para tratar do assunto. Enquanto o governo analisa novamente a proposta a categoria e inclusive agentes de polícia civil que trabalham nos presídios do Estado continuam de greve.
Em outros municípios a categoria tem se manifestado em prol do piso. Em Palmas hoje estão representantes de todos os municípios.
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