Na tarde desta quarta-feira 14, o presidente do SISEMP, Carlos Augusto de Oliveira, participou de Audiência na Procuradoria do Trabalho, para tratar das diversas irregularidades denunciadas em abril deste ano, onde o SISEMP, apresentou ao Ministério do Trabalho diversas irregularidades e as precárias condições de saúde e perigo em que os trabalhadores municipais varredores das vias públicas, são obrigados a exercer suas atividades.
Constam nas irregularidades encontradas pelo Sindicato, que os trabalhadores que varrem as vias públicas de Palmas, trabalham sem as mínimas condições de segurança, e sem os equipamentos de proteção individual- EPI’s, tais como botas, luvas, vestimentas adequadas para a atividade que exercem, e recipientes individuais com água potável, dentre outros equipamentos necessários.
E além da falta dos EPI’s, o Presidente do SISEMP flagrou ainda trabalhadores sendo transportados de forma irregular, conduzidos em carretas de tratores, em caminhões junto com as ferramentas de trabalho, produtos utilizados para tampar buracos, como massa asfáltica, e em caminhões caçamba, sem qualquer espécie de proteção.
Durante a audiência presidida pela Procuradora do Trabalho Drª Lilian Vilar Dantas, compareceram o Secretário de Infra-Estrutura, José Francisco dos Santos e o Secretário da Agência Municipal de Serviços Públicos e Meio Ambiente, José Hermes Damaso, onde foram prestadas as informações acerca das graves irregularidades constatadas no relatório apresentado pelo CEREST.
Ao final da audiência foi proposto pela procuradoria um termo de ajuste de conduta-TAC, onde o Presidente do SISEMP, solicitou que fosse inserido também as más condições em que se encontra o aterro sanitário da capital, e ainda que os representantes da administração municipal apresentem manifestação sobre o TAC até o dia 23 de janeiro do próximo ano, data que deverão apresentar também os documentos comprobatórios da terceirização do serviço de varrição das vias urbanas. (Da assessoria)
 
  
  
  
  
  
 
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