Os técnicos administrativos de todos os campi da UFT vão paralisar os serviços a partir do dia 11 de junho, seguindo o calendário da Fasubra. A informação foi passada ao Site Roberta Tum pelo coordenador geral do sindicato da categoria, Edy César.
De acordo com César, dentre as solicitações a categoria reivindica os 10 % do PIB para a educação, reajuste salarial com reposição da inflação, data base dia 1º de maio e definição de uma política salarial digna para os trabalhadores do serviço público.
“O que nós estamos fazendo é lutando por nossos direitos. Até o dia 11 vamos organizar as ações e os serviços continuarão ocorrendo na Universidade normalmente. Nesse tempo a reitoria, bem como o MEC serão informados da paralisação. A partir do dia 11 cruzaremos os braços”, informou.
Ainda de acordo com o coordenador, a classe não deseja que a comunidade acadêmica seja prejudicada. “Não queremos isso, tanto é que pelo menos 30% dos serviços essenciais continuarão sendo prestados pelos profissionais”, destacou.
Na próxima segunda três representantes do Estado vão a Brasília participar de uma Plenária para debater a greve nacional.
Professores também em greve
No último dia 25 os professores da UFT decidiram aderir ao movimento nacional de greve dos do-centes das Instituições Federais de Ensino - IFES. A UFT foi a 45ª IFES a aderir ao movimento, o que leva também a 49 sessões sindicais.
Tendo como referência a pauta da Campanha 2012 dos professores federais, aprovada no 31º Con-gresso do Sindicato Nacional e já protocolada junto aos órgãos do governo desde fevereiro, os docentes reivindicam a reestruturação da carreira - prevista no Acordo firmado em 2011 e descumprido pelo governo federal.
A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mí-nimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titu-lação e ao regime de trabalho.
Os professores também querem a valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas Universidades e Institutos Federais e atendimento das reivindicações específicas de cada instituição, a partir das pautas de elaboradas localmente.
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