Posição estratégica na Mesa, primeira Secretaria deve ser disputada pelo PT e pelo PR na eleição de amanhã

Além da polêmica gerada em torno da Presidência da Assembléia Legislativa, a primeira Secretaria também será disputada com afinco pelos blocos da oposição e da situação. A posição na Mesa Diretora é estratégica, já que o 1º Secretário é responsável p...

A eleição da nova Mesa Diretora da Assembléia Legislativa acontece nesta terça, 1º, e além da polêmica gerada em torno da Presidência, que até o momento tem como candidatos o deputado Raimundo Moreira (PSDB) pela situação, e a deputada Solange Duailibe (PT) pela oposição, outro cargo estratégico também é preocupação na disputa, a Primeira Secretaria.

A disputa pelo cargo deve ficar entre o PR e o PT, já que do lado da oposição houve um consenso para que a vaga fosse disputada pelo deputado Stalin Bucar e do lado da situação o acordo entre o Partido dos Trabalhadores e a bancada governista seria justamente em relação a Primeira Secretária, que ficaria com o partido, que ainda não definiu se a vaga será disputada pela deputada Amália Santana ou pelo deputado Zé Roberto .

De acordo com o Regimento Interno da Assembléia, o trabalho administrativo da Mesa fica a cargo do 1º secretário, que teria um papel de superintendente. Entre as atribuições está a assinatura junto com o presidente as resoluções, os autógrafos de Lei, os decretos legislativos, os atos da Mesa e as Atas das Sessões. O 1º Secretário também recebe e elabora as correspondências legislativas destinadas aos secretários de Estado e é responsável pelo zelo dos papéis submetidos à apreciação da Assembléia. Na legislatura atual a posição é ocupada pelo deputado Paulo Roberto (PR).

Posição Estratégica

De acordo com o deputado Sandoval Cardoso (PMDB) do lado da situação houve um consenso de que o deputado Stalin Bucar fosse o nome colocado para a Primeira Secretaria, mas o grupo não vê dificuldades de rever o nome se houver um consenso entre as bancadas. “É um cargo importante, mas os outros também são. O nome do deputado Stalin foi colocado porque houve um consenso do grupo da oposição, mas se houver um fato novo no que diz respeito a composições, não há dificuldades em se repensar. O próprio deputado Stalin não teria dificuldades, ele poderia ficar com uma vice”, explicou Sandoval .

Sem descartar o consenso

O deputado afirmou ao Site Roberta Tum que o grupo da oposição ainda não descartou a possibilidade de um consenso com o grupo governista e que está aberto para discutir. “Não descartamos nada. O consenso seria a melhor alternativa”, concluiu o deputado.

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