Possíveis irregularidades em contratos entre Pró-Saúde e Sesau serão investigadas pelo TCE: inspeção será realizada in loco

O TCE, motivado pelas notícias veiculadas na mídia, determinou uma inspeção in loco em seis hospitais gerenciados pela Pró-Saúde. A inspeção vai verificar as possíveis irregularidades na execução contratual. Ao Site Roberta, a Sesau informou que aind...

Após as inúmeras denúncias noticiadas contra a administração da Pró-Saúde nos hospitais públicos do Tocantins, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) apresentou e aprovou na sessão desta quarta-feira, 14, um requerimento que determina a realização de inspeção in loco na execução de seis contratos entre a Secretaria Estadual da Saúde - Sesau e a Pró-Saúde. O objetivo é verificar as possíveis irregularidades na execução contratual.

De acordo com o TCE, a fiscalização vai acontecer por amostragem levando em consideração o reflexo social e a localização dos hospitais onde foram selecionados os contratos do Hospital Geral de Palmas e dos Hospitais Regionais de Araguaína, Gurupi, Dianópolis, Paraíso e Porto Nacional.

Em contato com a Sesau, a assessoria informou que a Secretaria ainda não foi notificada a respeito do requerimento.

Contratos

Os contratos publicados no Diário Oficial do Estado em agosto do ano passado deram início à administração da Pró-Saúde em 17 hospitais da rede pública. Eles têm uma duração de 36 meses com um valor anual de R$ 258,4 milhões.

Simed pediu anulação de contratos

A presidente do Sindicato dos Médicos – Simed, Janice Painkow, informou na segunda-feira, 12, que o Simed ajuizou um pedido de cancelamento dos contratos há 30 dias. Segundo a presidente “a saúde do Estado está muito ruim e que um dos motivos é a terceirização por que a empresa não está atendendo aos requisitos necessários”. (Com informações da assessoria)

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