O secretário executivo da Defesa Civil, Capitão Filho, informou ao Site Roberta Tum, que após reunião realizada na tarde desta segunda-feira, 4, com órgãos e entidades que estão contribuindo no que seria a investigação para identificar a mancha presente na água do lago, a Saneatins informou que a mesma se deve a um tipo de alga que se proliferou, certamente pelo aquecimento da água.
Segundo o secretário a alga se refere a uma cianobactéria não tóxica. Este tipo de alga pode produzir gosto e odor desagradável na água e ainda desequilibrar os ecossistemas aquáticos. Como algumas cianobactérias podem liberar toxinas, o que a princípio não seria o caso das presentes no lago de Palmas, é preciso ainda que todos os testes sejam concluídos para a liberação do banho.
Conforme informou o capitão Filho, o Naturatins, a Polícia Civil através da polícia técnica, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a Secretaria da Saúde, por meio da sua vigilância em Saúde, e com o apoio da Universidade Federal do Tocantins, que está cedendo o espaço para a realização dos exames laboratoriais, há uma previsão de que a análise seja concluída em um prazo de 10 dias.
Feriado sem praias
Durante a conversa com o secretário da defesa civil, ele voltou a alertar que as praias de Palmas vão continuar interditadas pelo menos pelos próximos dez dias o que abarca todo o feriado. “Estamos trabalhando para liberar as praias deixá-las prontas para o banho, mas ainda não é seguro entrar na água”, informou o capitão ao destacar que apenas o banho está proibido. “Todas as outras atividades nas praias podem acontecer normalmente”, ressaltou.
Entenda
A interdição das praias da Capital pelas Coordenadorias Estadual e Municipal de Defesa Civil aconteceu no sábado, 2, após a identificação de uma substância estranha em grande proporção no Ribeirão Taquaruçú, em uma faixa que se inicia nas proximidades da TO 050 até às proximidades da Praia do Caju.
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