Presidente do Prodivino nega que o "Nossa Oportunidade" tenha fins eleitoreiros e diz que governo não se preocupa com inadimplência

Após especulações sobre a execução do programa de microcrédito do Governo do Estado por meio do Instituto Social Divino Espírito Santo (Prodivino), o presidente Isamar Moraes explicou ao Site Roberta Tum como será a monitoração do pagamento das parce...

A execução do programa de microcrédito do Governo do Estado Nossa Oportunidade pelo Instituto Social Divino Espírito Santo (Prodivino) tem gerado especulações. O programa, que realiza empréstimos de R$ 1 mil para micro empreendedores, foi taxado como eleitoreiro, por exigir título de eleitor e comprovante da última votação daqueles que solicitam o empréstimo. Em entrevista ao Site Roberta Tum, o presidente do Prodivino, Isamar Moraes, explicou como será o monitamento de pagamento das parcelas do empréstimo.

A distribuição dos empréstimos já começou e segundo Isamar Moraes, os primeiros empréstimos realizados no município de Araguatins já começaram a ser pagos. Questionado sobre a possibilidade de um alto índice de inadimplência, já que o programa não faz nenhum tipo de pesquisa aos serviços de proteção ao crédito, Moraes disse que essa não é preocupação do Governo. “Estamos depositando toda a confiança nessas pessoas, estamos acreditando nesse povo”, afirmou o presidente do Prodivino.

Segundo ele, o Governo irá monitorar os pagamentos para evitar a inadimplência. “Uma equipe é responsável apenas para analisar e monitorar os pagamentos, se acontecer algum caso assim iremos fazer o contato, saber o que motivou o atraso do pagamento, vamos tentar renegociar a dívida”, disse o presidente. Ele explicou que mesmo depois de toda a negociação, se não houver resposta ou nenhum tipo de acordo, após três meses o Governo irá recorrer a negativação do nome do devedor, sem nenhum ônus ao avalista.

Rebatendo acusações

O presidente destacou ainda que a exigência do título de eleitor foi necessária para que o programa de microcrédito atendesse aos tocantinenses. “O que nós buscamos, foi ter pessoas do Tocantins sendo beneficiadas e não aqueles que vêm de outros Estados passam pouco tempo aqui e vão embora ou mesmo pessoas que possam vir só para pegar o empréstimo sabendo da facilidade. Esse não é um programa eleitoreiro”, defendeu o presidente.

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