Em visita a redação do Site Roberta Tum, o presidente da Câmara de Colmeia, Pedro Cunha (PMDB), explicou que possui uma assessoria contábil e jurídica que auxiliam nas decisões da Câmara e negou que tenha falado para os funcionários pedirem demissão, mas apenas orientou que procurassem um emprego melhor.
“Todos têm talento, possuem uma capacidade maior que de vigia ou motorista. O que eu disse é para que buscassem um emprego melhor. Nesse caso não vejo represália e todas minhas decisões são amparadas pela justiça e está dentro da legalidade”, afirmou Cunha.
No edital
Sobre o desvio de funções alegado pelos funcionários, o vereador afirmou que no edital do concurso no qual os servidores foram aprovados, consta que os vigias deveriam zelar as dependências da Câmara e o mesmo entende que os jardins estão inseridos.
Ainda segundo Cunha, todos os vereadores possuem carteira de habilitação e por isso não há a necessidade do motorista. “Ele realiza serviços de office-boy quando precisa e no período da tarde ajuda os vigias. É pedido a ele que auxilie em outros serviços quando não há outras coisas para ele fazer”, afirmou.
Adicional noturno
O vereador explicou que, de acordo com a assessoria contábil e jurídica, foi orientado a pagar apenas 5% do adicional noturno, segundo ele, permitido no regime único do servidor do município. Cunha ainda afirmou que desconhece a informação de que os vigias estejam ultrapassando a carga horária.
O presidente também alegou que não se recorda de ter dividido diária com o motorista e informou que não é sempre que recebe para realizar as viagens, que seriam em benefício da comunidade. “Não me lembro desse fato, na maioria das vezes viajo sem receber nenhuma diária e tenho os balancetes para comprovar”, afirmou.
Recomendação
Sobre a recomendação do MPE o vereador afirmou que obedecerá a decisão da justiça. "O que a justiça determinar irei obedecer, pois aí a responsabilidade é deles", afirmou.
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