Pró-saúde contesta Seet e nega que diretor do HGPP tenha culpado governo pela falta de pessoal e repasses de verba ao Hospital

Na manhã desta quarta-feira, 14, a assessoria da Pró-saúde informou que o diretor do HGPP, Ronaldo Foloni, não acusou o Governo do Estado de não fazer os repasses necessários para atender a demanda no hospital. As informações sobre as declarações de ...

O diretor do HGPP, Ronaldo Foloni, contestou, por meio de sua assessoria, na manhã desta quarta-feira, 14, as declarações do Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem do Tocantins (Seet) publicadas em matéria encaminhada a imprensa. Na publicação, o  Sindicato informou que em uma reunião ocorrida na segunda-feira, 12, o diretor havia culpado o Governo do Estado pelo "caos no HGPP".

Segundo consta na publicação, durante a reunião, Ronaldo Foloni “culpou o Governo”, se queixou da falta de repasse, e apresentou um déficit de pessoal, 29 enfermeiros e 85 técnicos em enfermagem. Ainda segundo o Seet, o diretor do HGPP alegou, que devido a falta de recursos, os hospitais regionais não estão dando conta de atender as demandas locais e por isso os pacientes estão sendo encaminhados o pronto socorro do HGPP.

Sem declarações

Conforme a assessoria da Pró-saúde informou, o diretor do HGPP não deu as declarações e não acusou o governo de não fazer os repasses, já que segundo o que foi informado não está faltando técnicos e nem enfermeiros para atender as demandas nos hospitais públicos do Estado.

Nesta quarta-feira,14, procurado pelo Site Roberta Tum, o presidente do Seet, Ismael Sabino da Luz, reforçou as afirmações do diretor do HGPP. "As declarações foram feita em reunião com o Sindicato e o diretor afirmou que o hospital não tinha condições de atender a demanda sem os repasses", afirmou o presidente.

Superlotação

A superlotação na sala vermelha do Pronto Socorro do HGPP tem provocado a sobrecarga de trabalho principalmente para os técnicos de enfermagem. A denúncia foi feita pelo sindicato da categoria durante uma reunião entre os representantes dos Sindicatos dos Profissionais da Enfermagem do Estado do Tocantins, dos Médicos do Tocantins, do Conselho Regional de Enfermagem e Regional de Medicina. Também participaram diretores da Pró-Saúde.

Segundo o presidente do Seet, nesta segunda-feira, 12, dezesseis pacientes chegaram a ser atendidos por médicos e apenas três técnicos em enfermagem e no turno da manhã a situação foi ainda pior. “Pela manhã havia 22 pacientes com apenas quatro técnicos em enfermagem. Isso não pode acontecer. O ambiente é desfavorável. Não comporta tantos leitos, inclusive pacientes com respiradores que precisavam de UTI”, declarou o presidente acrescentando que no local ainda havia pacientes que precisariam ser entubados, mas os respirados não seriam suficientes para atender a demanda.

Segundo o que foi informado pelo Sindicato, no próximo dia 10 de abril, às 16 horas, está marcado um encontro para uma nova rodada de discussões sobre o tema.

(Dermival Pereira/Com informações da assessoria do Seet)

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