Moradores do Projeto Agrícola São João, localizado na zona rural de Palmas, reclamam de problemas no fornecimento de energia elétrica. Segundo os moradores, os transtornos são vários e vão desde a perda de alimentos até a queima de eletrodomésticos.
Emivaldo Pereira Alves, morador do reassentamento, conta que todas as medidas que cabiam aos moradores já foram tomadas, mas até agora, nada foi feito. “Já fizemos de tudo, ligamos na Celtins, registramos a reclamação via celular, mas a energia continua faltando”, declarou.
Alves informou que somente de novembro do ano passado até agora, o fornecimento de energia foi suspenso mais de vinte vezes. Ainda segundo o morador, algumas vezes, o retorno demora até 12 horas por dia. “Uma vez ligamos na Celtins para registrar uma reclamação e eles disseram que o fornecimento havia sido suspenso devido uma emergência que atenderia a cidade de Miranorte, ou seja, a energia não pode faltar na cidade, mas nós que pagamos do mesmo jeito, somo obrigados a ficar no prejuízo”, reclamou.
Sem prazo
Em nota, a Celtins informou, apenas, que o período chuvoso agrava os problemas no fornecimento de energia elétrica e que o longo caminho percorrido pela mesma também causam problemas no fornecimento. Em nota, a empresa não deu prazo para a solução dos problemas e nem informou quais ações serão desenvolvidas para normalizar o fornecimento de energia no bairro, mas informou que os clientes podem entrar em contato com a companhia todas as vezes que o fornecimento for suspenso.
Confira a nota na íntegra:
“A Celtins esclarece que o período chuvoso agrava os problemas no fornecimento de energia elétrica e que investe constantemente à procura de soluções. Outro fator complicador no fornecimento é o longo caminho percorrido pela energia elétrica até as unidades consumidoras, pois as longas distâncias exigem tempo para atender às expectativas dos clientes. A concessionária pede aos clientes que comuniquem as faltas de energia com mensagens de celular para o número 27382 com a mensagem LUZ seguida de espaço mais o número da unidade consumidora prejudicada pela falta de energia”.
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